Economia

Bolsa Família: Nova proposta prevê valor superior a R$ 200

O novo Bolsa Família, que estava previsto para ser lançado no final do mês de janeiro, provavelmente será efetivado em fevereiro

O novo programa Bolsa Família, que estava previsto para ser lançado no final do mês de janeiro, provavelmente será efetivado em fevereiro, segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

Entre as atualizações do programa, o valor mínimo para o ticket deve ser superior a R$ 200, além de buscar a emancipação das famílias. “Vamos dar garantia para as famílias. Se a pessoa se empregou e perdeu o emprego por algum motivo, pode voltar para o programa, sem entrar na fila”, informou Lorenzoni.

Segundo o ministro, ainda há uma proposta para ser aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro. Esse documento possibilitará a liberação de um microcrédito digital produtivo, desenvolvido para os 26 milhões de cidadãos que ainda não constavam em cadastros anteriores.

O que virá de novo?

A emancipação das famílias é objetivo nesse novo projeto. Para isso, o programa de distribuição de renda, visa liberar um ticket com um valor mínimo superior a R$ 200, que atualmente em média é de R$ 190.

Serão criadas três novas bolsas determinadas por mérito, essas, no âmbito escolar, esportivo e científico. O intuito é comtemplar os estudantes inclusos no programa que tenham um bom desempenho em tais áreas.

No entanto, será realizado um ajuste na renda para ingressar no programa, que permitirá 300 mil famílias de ingressarem nesta nova proposta.

Atualmente, a extrema pobreza é reconhecida quando a renda é de até R$ 89 por pessoa, que subirá aproximadamente R$ 92 por pessoa. Entretanto, a pobreza é determinada quando a renda é de até R$ 178 por pessoa, que iminentemente será elevado para uma renda de R$ 192 por pessoa.

O orçamento da nova proposta do Bolsa Família para 2021 é de R$ 35 bilhões, que serão utilizados as mudanças. “Fizemos caber o novo Bolsa dentro dos R$ 35 bilhões que o orçamento nos reserva para 2021. Nós fizemos tudo que podíamos em 2020, não pedimos um centavo a mais em nenhum programa do Ministério da Cidadania. É um aprofundamento fiscal que não tem espaço para inventar, tem espaço para ser criativo e fazer um programa diferente, mais direcionado”, disse o ministro.