Os pagamentos do Bolsa Família estão a “todo vapor”. Os beneficiários do programa estão recebendo pagamentos desde dia 18/07, com as parcelas depositadas em suas contas. Neste artigo, você encontrará informações sobre pagamentos que ainda serão efetivados, bem como algumas mudanças recentes no programa.
Os beneficiários que possuem o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 5, 6, 7, 8 , 9 e 0 são os próximos a receberem pagamentos, sendo o prazo final até dia 31/07. Os pagamentos contemplarão tanto os beneficiários que moram sozinhos e recebem o auxílio mensal, quanto as famílias com vários integrantes, que recebem mais valor devido à soma dos benefícios individuais e/ou pelo acréscimo dos valores extras.
As famílias com o NIS de final 5 já podem sacar ou movimentar os valores que estão disponíveis na conta do Caixa Tem. O próximo grupo a ter pagamento antecipado do Bolsa Família será o das famílias com o NIS de final 0. Nesse caso, o depósito na conta, que estava previsto para o dia 31 de julho, será liberado desde o sábado, dia 29/07.
Abaixo, você pode conferir todas as datas de pagamento para inscritos com diferentes finais do NIS:
Hoje, 24 de julho, a Caixa Econômica Federal realiza um novo pagamento do Bolsa Família para os beneficiários com NIS 5. Este é o segundo pagamento com um adicional de R$ 50, destinado a famílias com gestantes e crianças entre 7 e 18 anos.
Desde março, o programa também inclui um adicional de R$ 150 para famílias com crianças até 6 anos de idade. Com a inclusão desses valores adicionais, o benefício total pode exceder R$ 900 para aqueles que cumprem os requisitos para receber ambos os adicionais. Em alguns casos, o valor pode ultrapassar R$ 1000.
Para ter acesso às parcelas do Bolsa Família, a unidade familiar deve ter uma renda mensal per capita de até R$ 218. Os valores são distribuídos da seguinte maneira:
O valor mínimo do benefício é de R$ 600. No entanto, com o novo valor adicional, o valor médio do benefício sobe para R$ 684,17. É importante ressaltar que muitas famílias têm recebido valores inferiores ao mínimo devido à Regra de Proteção.
Segundo a nova Regra de Proteção, o valor do benefício será reduzido em 50% para as famílias que conseguem emprego e/ou aumentam a renda. Anteriormente, essas famílias receberiam o valor total do benefício. A implementação desta regra começou em junho deste ano.
O objetivo da Regra de Proteção é proporcionar maior estabilidade financeira às famílias, além de incentivar o emprego e o empreendedorismo. Se a família perder a renda após dois anos sob a regra de proteção, ou optar por sair do programa, ela poderá voltar a receber o benefício total.
A partir deste mês, os dados do Bolsa Família serão integrados ao Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 341 mil famílias foram excluídas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas.
Em contrapartida, outras 300 mil famílias foram incluídas no programa em julho. Desde março, 1.3 milhão de novos beneficiários foram cadastrados.
Para receber o Bolsa Família, as famílias devem cumprir algumas condições nas áreas de saúde e educação:
É importante ressaltar que quem tem CPF em situação irregular não poderá receber o Bolsa Família. A Receita Federal informa que pessoas com inconsistências no CPF podem ser impedidas de aderir ao programa. Beneficiários nessa situação podem deixar de receber as parcelas e até mesmo ser excluídos do Bolsa Família. Esta regra entrará em vigor em 2024.
São as famílias que se enquadram na Regra de Proteção. São aquelas que, embora ultrapassem o limite estipulado pelo programa, continuam a contar com uma renda compatível com a que é estabelecida para receber o benefício.
A nova Regra de Proteção foi criada para evitar que famílias perdessem seus benefícios ao melhorar sua situação financeira. Anteriormente, famílias com uma renda mensal superior a R$218 por pessoa eram automaticamente removidas do programa.
Agora, com a nova Regra de Proteção, os beneficiários podem aumentar sua renda sem preocupações. De acordo com as novas normas, as famílias que elevarem seus rendimentos para ultrapassar o limite de R$218, mas não chegarem a meio salário mínimo (R$660) por pessoa, ainda poderão participar do programa por até dois anos.
Para corrigir o erro, o representante familiar, geralmente a mulher que é responsável pela família, deve reunir todos os comprovantes de renda de todos os membros do grupo familiar e comparecer ao Centro de Referência da Assistência Social (CRAS).
Dessa forma, conseguirá atualizar os dados e comprovar que não deveriam estar sujeitos à Regra de Proteção. No entanto, é importante destacar que a correção pode levar até 45 dias.
Neste mês, não será realizado o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício é pago a cada dois meses, o pagamento retornará em agosto.