O presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a falar sobre o Bolsa Família. Dessa vez, ele prometeu que o novo valor deve ser R$ 300 e 22 milhões de brasileiros devem receber.
Hoje o valor médio para o Bolsa Família está em R$ 190 e cerca de 14 milhões de pessoas recebem a quantia mensalmente.
Além disso, o programa que também deve mudar de nome para Renda Cidadã, deve ter seus valores alterados pela inflação, de acordo com o chefe do Executivo.
“Estamos propensos e bastante interessados, com toda a responsabilidade, chegar no mínimo a R$ 300. Porque houve uma inflação durante a pandemia nos alimentos da cesta básica”, contou o presidente.
As declarações foram dadas nesta quarta-feira (21), de acordo com o portal IG.
Os problemas que podem ser enfrentados ainda têm relação com a fonte de valores para o aumento do programa.
Os valores para essa reestruturação do Bolsa Família devem partir da taxação de dividendos, porém para isso acontecer é necessário que a reforma tributária seja aprovada no Congresso.
De acordo com o portal Uol, e reformulação também tem sido usada com chantagem para os parlamentares e também sido chamada de peça de ficção.
O relançamento do Bolsa Família tem como um dos objetivos alavancar a campanha de Bolsonaro em 2022. O atual presidente tem ex-presidente Lula como um dos seus principais concorrentes e que está a frente da disputa, de acordo com pesquisas de intenção de voto.
A ideia seria pagar o Bolsa Família já em novembro, com o fim do auxílio emergencial. O benefício emergencial deve ser pago até a sua sétima parcela, em outubro.
A previsão de acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, é de que até lá toda a população adulta já tenha tomado pelo menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
O calendário de vacinação pode variar de cidade para cidade e de estado para estado, mas está a previsão do governo federal: todos os adultos com a primeira dose do imunizante até outubro.
De acordo com o consórcio dos veículos de imprensa, 43% da população brasileira já recebeu ao menos a primeira dose e 16,49% já receberam a imunização completa.