O Bolsa Família, o maior programa social do país, iniciou mais uma rodada de pagamentos no dia 17 de julho. Milhões de famílias ainda não receberam o benefício neste mês, mas não há motivo para preocupação. Os depósitos são realizados ao longo de dez dias, de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários aprovados. Portanto, é possível que sua vez ainda não tenha chegado.
Neste mês, o valor médio dos repasses do Bolsa Família chegou a R$ 684,17 para 20,9 milhões de famílias. Embora ligeiramente menor que a média do mês anterior, que foi de R$ 705,40 para cerca de 21,2 milhões de beneficiários, essa variação ocorre devido às exclusões e inclusões mensais feitas pelo Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo programa.
Além disso, aproximadamente 2,2 milhões de lares entraram na regra de proteção do Bolsa Família, pois algum membro da família conseguiu um emprego formal. De acordo com essa regra, o beneficiário empregado pode continuar recebendo metade do valor médio do benefício, que é de R$ 378,91, por até dois anos. Esse período de transição visa auxiliar os cidadãos na adaptação à nova realidade.
Desde a reformulação do programa em março, podem participar do Bolsa Família as famílias com renda mensal de até R$ 218 por pessoa. Além disso, é necessário ter inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), registro que pode ser feito em qualquer Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) dos municípios.
Uma novidade importante anunciada em junho foi o cruzamento dos dados do Bolsa Família com o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), o que resultou na exclusão de 341 mil beneficiários que possuíam renda acima do permitido.
Caso você ainda não tenha recebido o Bolsa Família, é provável que seu dia de pagamento ainda não tenha chegado. Confira o calendário de julho:
Para receber o Bolsa Família, é necessário se enquadrar nos critérios de renda estabelecidos pelo programa e estar cadastrado no CadÚnico. O Cadastro Único é uma ferramenta que reúne informações sobre as famílias de baixa renda e é utilizado para a seleção de beneficiários de diversos programas sociais.
Para se cadastrar no CadÚnico, é preciso comparecer a um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) do seu município. Lá, a equipe do CRAS irá realizar o cadastro, solicitar os documentos necessários e fornecer orientações sobre o programa.
O Bolsa Família desempenha um papel fundamental na redução da pobreza e da desigualdade social no Brasil. O programa beneficia milhões de famílias em todo o país, garantindo uma renda mínima para a compra de alimentos, acesso à saúde e educação.
Além disso, o Bolsa Família contribui para o desenvolvimento econômico das regiões mais vulneráveis, pois o dinheiro recebido pelos beneficiários é utilizado principalmente no comércio local, movimentando a economia e gerando empregos.
A pandemia de COVID-19 trouxe desafios adicionais para o Bolsa Família. Com o aumento da taxa de desemprego e a diminuição da renda de muitas famílias, o programa se tornou ainda mais essencial para garantir a sobrevivência de milhões de brasileiros.
Para atender à demanda durante a pandemia, o governo federal realizou um auxílio emergencial, que incluiu os beneficiários do Bolsa Família. Essa medida ajudou a minimizar os impactos econômicos da crise sanitária e garantiu uma renda extra para as famílias mais vulneráveis.
Além do Bolsa Família, existem outros programas sociais complementares que visam atender às necessidades das famílias de baixa renda. Dentre eles, destacam-se o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que oferece cursos profissionalizantes gratuitos, e o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), que busca combater o trabalho infantil e garantir o acesso à educação.
Ademais, o Bolsa Família é um programa fundamental para a redução da pobreza e da desigualdade social no Brasil. Com repasses mensais, ele garante uma renda mínima para milhões de famílias em todo o país. É importante estar cadastrado no CadÚnico e acompanhar o calendário de pagamentos para receber o benefício.
Em tempos de pandemia, o Bolsa Família se tornou ainda mais essencial para garantir a sobrevivência das famílias mais vulneráveis. Além disso, existem outros programas sociais complementares que visam atender às diversas necessidades das famílias de baixa renda. O governo federal deve continuar investindo e aprimorando esses programas para promover a inclusão social e o desenvolvimento econômico do país.