No final de outubro, o governo de São Paulo iniciou o pagamento do programa Bolsa do Povo Educação. Assim, de acordo com dados da gestão, foi possível chegar a cerca de 83 mil alunos do ensino médio.
Nesse sentido, o benefício faz parto do Bolsa do Povo, um programa que reúne diversas iniciativas de assistência social do governo estadual. Neste caso, o objetivo é reduzir os impactos da pandemia em estudantes com matrícula na rede de ensino de São Paulo. Além disso, o Bolsa do Povo Educação pretende recuperar e aprofundar a aprendizagem, bem como prevenir o abando e a evasão escola.
Para tanto, haverá a concessão de um total de R$ 1.000 por ano letivo ao aluno. Contudo, este deve observar uma série de exigências para participar.
Assim, todos os que já comprovaram o cumprimento das regras começaram a receber na quarta-feira, dia 20 de outubro. Sobre o assunto, o Secretário da Educação do Estado, Rossieli Soares se manifestou.
“Neste momento, a 1ª parcela do o recurso do Bolsa do Povo Educação Ação Estudantes está sendo distribuída via voucher para os estudantes que concluíram o processo de inscrição até o dia 24 de setembro e cumpriram as condicionalidades obrigatórias. O primeiro pagamento é no valor de R$100 por estudante”, informou.
Aqueles que já participam do programa poderão ter acesso aos valores da seguinte maneira:
Para cumprir com o objetivo de incentivar a educação, o governo estadual estabeleceu certas exigências. Assim, os pagamentos do programa apenas irão ocorrer de forma proporcional ao andar do ano letivo. Portanto, o valor total do benefício não será concedido de uma só vez.
De acordo com o Secretário da Educação do Estado, Rossieli Soares, esta medida irá reparar eventuais questões que a pandemia causou. Dessa forma, ele indica que esta “é mais uma das ações em curso para reduzir os prejuízos educacionais, sociais e econômicos causados pela pandemia, além de estimular a sequência dos estudos e de todas as atividades escolares”.
Além disso, o secretário defende as ações da gestão neste contexto de pandemia. Segundo ele, então, “São Paulo foi o primeiro estado do Brasil a priorizar a vacinação dos profissionais da Educação e priorizar o retorno seguro às salas de aula, seguindo todos os protocolos, como o distanciamento de um metro entre os estudantes e a distribuição de álcool em gel”.
De acordo com a plataforma do Bolsa do Povo Educação as inscrições tiveram início em 02 de setembro deste ano e se finalizaram no dia 17 do mesmo mês. Contudo, recentemente, no dia 21 de outubro, o Governo Federal indicou que as inscrições ainda estariam abertas.
Então, quem desejar solicitar participação deverá:
Contudo, o governo estadual explica que o estudante interessado precisará assinar um Termo de Responsabilidade para prosseguir com o cadastro. Se o aluno tiver menos que 18 anos, seu responsável deverá realizar a assinatura.
O estudante que deseja prosseguir com o cadastro no programa precisará de assinar o Termo de Responsabilidade. Para tanto ele terá duas opções.
Primeiramente, é possível assinar o terma pela Secretaria Escolar Digital (SED). Neste caso, então, os estudantes maiores de 18 anos e os responsáveis de estudantes menores de idade devem:
No entanto, caso prefiram, também é possível realizar a assinatura de forma física. Para tanto, o interessado deve:
Os funcionários da escola não precisarão realizar upload do documento. Portanto, nesta fase apenas é necessário atestar que o termo foi assinado presencialmente na unidade. Contudo, é importante que o documento físico seja mantido nos arquivos escolares, caso seja necessário consultá-lo.
O governo de São Paulo indica que busca chegar a cerca de 300 mil estudantes da rede estadual de ensino. Primeiramente, o programa se destinará a alunos do ensino médio que possuam inscrição no Cadastro Único, ou seja, dentro do limite de pobreza ou extrema pobreza.
Estes, então, precisam comprovar:
Ademais, se restarem vagas, alunos do 9º ano e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também poderão participar. No entanto, apenas se admitirão aqueles em situação de pobreza e extrema pobreza na seguinte ordem de prioridade: