Economia

Boletim Focus: estimativa de inflação para 2022 volta a cair (confira!)

De acordo com o Boletim Focus, publicação online disponibilizada toda segunda-feira, pelo Banco Central, que contém as expectativas do mercado em relação à economia nacional, a estimativa sobre a inflação deste ano voltou a cair. A princípio, espera-se que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 5,76%.

Ademais, os analistas esperavam anteriormente uma inflação em torno dos 5,79%, na semana anterior. O índice de preços de 2023 teve uma alta, passando de 5,08% para 5,17%. Em relação ao ano de 2024, não houve uma variação, continuando em 3,50%. Já para 2025, o índice passou de 3,02% para 3,10%.

Desse modo, os economistas apostam numa redução da inflação para este ano e em um aumento do índice de preços para os anos seguintes, menos para 2024, quando a estimativa ficou estável. Todavia, ao todo são 100 instituições financeiras de todo o país que participam do Boletim Focus semanal.

Estas entidades também apontaram as suas projeções em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Aliás, os economistas esperam uma queda na atividade econômica do Brasil para o ano que vem. No entanto, para 2024, as estimativas são mais positivas, indicando uma recuperação da economia.

Perspectivas sobre a economia

O Boletim Focus apontou que a previsão do PIB para 2022 é de um crescimento de cerca de 3,05%, o mesmo índice da semana passada. Para 2023, espera-se que a atividade econômica do país tenha uma alta de 0,79%. Na semana passada a estimativa era de 0,75%. Para 2024 houve uma redução de 1,70% para 1,67%. Em relação a 2025, o índice se manteve em 2%.

A taxa de juros básicos da economia brasileira (Selic), continuou na mesma expectativa das outras semanas, se mantendo em 13,75%. Analogamente, o Boletim Focus também informou a expectativa dos juros para 2023, ficando em torno de 11,75%. Em 2024 espera-se que o índice fique em 9% e em 2025, em 8%.

Sobre o câmbio, em relação ao dólar, moeda norte-americana, o Boletim Focus também apresentou sua expectativa para 2022 e para os próximos anos. Desse modo, em relação a 2022, espera-se que ele fique na casa dos R$5,25. 

Na comparação com a semana passada, a moeda passou de R$5,25 para R$5,26 em 2023. Em 2024, espera-se que o dólar passe de R$5,24 para R$5,25. Em suma, para o ano de 2025, a cotação deve passar de R$5,23 para R$5,30.

Balança comercial

O Boletim Focus também apresentou números relacionados à balança comercial brasileira. A estimativa é a de que haja um superávit de US$55 bilhões, o mesmo índice da semana passada. Em relação a 2023, espera-se que o saldo comercial fique em US$59,10 bilhões. Anteriormente estava em US$60 bilhões.

Para 2024, a balança comercial deve ter um superávit de US$54,3 bilhões, o mesmo do Boletim Focus passado. Em relação a 2025, os economistas esperam um saldo comercial em torno dos US$59,20. A projeção das instituições financeiras anteriores era de cerca de US$54,90 bilhões.

Conta corrente

O Boletim Focus também trouxe informações importantes acerca das contra correntes e da economia de todo o país. Há uma previsão de redução para 2022 com índices passando de -US$46,61 bilhões para -US$46,21 bilhões. Em relação a 2023, a expectativa passou de -US$44 bilhões para US$46 bilhões.

Os economistas das maiores instituições financeiras do país  também trouxeram projeções sobre os números relativos às transações correntes de 2024 , que permaneceu em -US$45 bilhões, e para 2025, que passou de US$43,10 bilhões, para US$45 bilhões durante o ano.

Economia

O mercado espera que suas projeções se confirmem para o final deste ano e para os períodos seguintes.Vale ressaltar que o índice de inflação tem influenciado as ações do governo de diversas maneiras, como por exemplo, subindo os juros da taxa Selic. Desse modo, há um menor investimento das indústrias e empresas.

Por essa razão, espera-se que haja um menor crescimento na atividade econômica como um todo para os próximos anos. Mas como podemos observar as expectativas do mercado, é possível que o Banco Central vá reduzindo aos poucos o juros básico da economia, possibilitando ao país voltar a crescer.