A preocupação com o recebimento regular de benefícios faz parte da rotina dos aposentados, pensionistas e demais segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Em 2025, a prova de vida continua sendo um procedimento necessário para muitos destes cidadãos, sendo fundamental para evitar o bloqueio de pagamentos.
Este conteúdo orienta sobre quem realmente precisa realizar essa comprovação, as novas regras, prazos e como proceder de maneira segura, reduzindo riscos de fraudes e golpes. Acompanhe para se manter atualizado!
Em primeiro lugar, é importante saber que a prova de vida é o processo que comprova que o beneficiário ainda está vivo e tem direito de continuar recebendo seu benefício do INSS. Este procedimento ocorre, em regra, uma vez por ano.
No entanto, desde a implantação do sistema de cruzamento de dados, o INSS passou a realizar a validação, sempre que possível, de forma automática.
Pelo novo sistema, a maioria dos beneficiários já foi validada sem precisar comparecer presencialmente ou acessar sistemas digitais. Entretanto, cerca de quatro milhões de pessoas foram notificadas na sexta-feira, 24 de outubro, por não terem passado pela comprovação automática, sendo necessário cumprir o procedimento manualmente.
Os notificados foram avisados pelo aplicativo Meu INSS ou pelo extrato bancário, e terão até 30 dias após o aviso para regularizar a situação. Aposentados, pensionistas ou beneficiários de auxílio por incapacidade temporária, cuja duração supere um ano, podem ser incluídos nesse grupo. Caso não realizem a comprovação no prazo, o pagamento será bloqueado temporariamente.
O INSS só solicita a prova de vida se não conseguir validar automaticamente. Por isso, é fundamental:
Existem duas maneiras principais para efetuar a prova de vida:
Em ambos os casos, não é necessário agendamento prévio nos bancos. Além disso, o INSS destaca que não envia servidores às residências dos beneficiários para nenhuma etapa da comprovação.
Infelizmente, tentativas de golpe são frequentes, principalmente em períodos de recadastramento. O INSS alerta: nunca solicita informações pessoais, confirmação de dados ou envio de documentos por telefone, SMS, aplicativos de mensagem ou e-mail.
Portanto, caso receba uma abordagem suspeita, recuse compartilhar dados. Em caso de dúvida, procure a central 135 do INSS, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, para esclarecimentos. Assim, sua segurança e a continuidade do benefício ficam protegidas.
Desde 2024, a comprovação é focada no cruzamento de dados oficiais. Exemplos de informações utilizadas para validação automática incluem:
Caso não haja nenhum destes registros, a notificação é enviada exigindo a realização manual da prova de vida.
Quem não realiza o procedimento dentro de 30 dias após o aviso tem o benefício suspenso temporariamente. Depois de regularizar a situação, os pagamentos são restabelecidos e os valores retidos podem ser liberados normalmente.
No entanto, não cumprir o prazo pode gerar atrasos desnecessários. Por isso, a atualização deve ser uma das prioridades assim que o beneficiário receber o alerta.
Para comprovação na agência, são aceitos: carteira de identidade, carteira de trabalho, CNH, passaporte, entre outros documentos oficiais com foto. O banco fará o registro necessário para informar ao INSS e liberar o pagamento.
Nunca entregue documentos originais para desconhecidos e evite repassar dados por telefone ou internet fora dos canais oficiais. Se restar alguma dúvida, utilize sempre os meios autorizados:
A seguir, confira mais sobre o INSS: