Segue indefinido a exigência de escolaridade do próximo concurso do Banco Central. Após veto presidencial à proposta da escolaridade exigida no cargo de Técnico do Banco Central (nível médio), o Congresso avaliará nesta terça-feira, 20 de setembro, o indeferimento por parte do executivo. A reivindicação da categoria é que o cargo com exigência de nível médio, passe a ter como requisito o nível superior. Se o veto na for derrubado, a proposta só poderá ser votada no ano seguinte.
De acordo com o sindicato dos funcionários do Banco Central (Sinal), representado pelo diretor jurídico Jordan Alisson, a carência do BC chega a mais de 2 mil servidores. “Atualmente, são mais de 2 mil cargos vagos. A esse dado alarmante, soma-se a perspectiva de maior deterioração do efetivo, em virtude das novas aposentadorias previstas”, frisou. A informação foi concedida em Brasília, durante o fórum sobre concursos públicos.
Ainda com exigência de nível médio, o cargo de técnico tem remuneração inicial de R$6.463,44 (incluindo o auxílio-alimentação, de R$458). Já para nível superior em qualquer área (analista), os salários chegam a R$16.286,90. Já para Procurador, os iniciais do cargo chegam a R$17.788,33.
O último concurso do Banco Central (Concurso do Bacen) teve sua validade encerrada no fim do ano passado. O Ministério do Planejamento autorizou a nomeação de aprovados no cadastro de reserva, mas ainda há um saldo negativo de pelo menos 2 mil funcionários. A situação torna o novo concurso do Bacen para 2016/2017 inevitável.