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Banco Central Estende Acordo com Federal Reserve por Seis Meses

O acordo especial entre o Banco Central (BC) e o Federal Reserve, Banco Central norte americano, que permite aumentar a oferta de dólares em US$ 60 bilhões vigorará por mais seis meses, decidiu há pouco o Conselho Monetário Nacional (CMN).

Inicialmente prevista para acabar no fim de setembro, a linha especial de swap foi estendida até o fim de março.

Acordo Entre Federal Reserve e Banco Central

Em março, pouco depois de a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretar a pandemia do novo coronavírus, o Federal Reserve anunciou um acordo com Bancos Centrais de diversos países para ampliar a oferta internacional de dólares e fazer frente à demanda maior pela moeda norte-americana.

No caso do Brasil, estão disponíveis US$ 60 bilhões, que podem ser sacados se o BC desejar.

Em nota, o Banco Central elucidou o seguinte:

“Esta linha não implica condicionalidades de política econômica e será utilizada para incrementar os fundos disponíveis para as operações de provisão de liquidez em dólares pelo BC”

Com efeito, o acordo com o Fed (Federal Reserve) representa um dos vários instrumentos disponíveis para o BC lidar com a volatilidade dos mercados durante a pandemia.

Além do Brasil, a linha especial de swap do Fed beneficia as autoridades monetárias da Austrália, da Dinamarca, da Coreia do Sul, do México, da Noruega, da Nova Zelândia, de Singapura e da Suécia.

Outrossim, o Federal Reserve tem linhas de swap de liquidez em dólares americanos com o Banco do Canadá, o Banco da Inglaterra, o Banco do Japão, o Banco Central Europeu e o Banco Nacional Suíço.

Não-residentes

Nesta quinta-feira (27), durante reunião realizada, o CMN reduziu as exigências para pessoas físicas estrangeiras que investem no mercado financeiro brasileiro.

Assim, foi dispensada a exigência de que esses investidores constituam uma empresa de custódia no país.

Agora, eles podem nomear um intermediário representante no Brasil para aplicarem recursos no mercado nacional.

Em nota, o BC informou que a medida reduz os custos com a nomeação de custodiantes, tornando-os acessíveis a pessoas físicas não residentes que queiram investir no mercado financeiro brasileiro por meio de operações de varejo.

“A medida está alinhada às iniciativas que têm buscado aperfeiçoar o marco regulatório para o mercado de capitais no Brasil, simplificando e estimulando as aplicações nesse mercado”, informou o comunicado.