De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), na renda primária, houve aumento do déficit esperado na conta de lucros e dividendos, em linha com preços internacionais de commodities mais elevados e expectativa de maior crescimento econômico – que favorecem a maior lucratividade de empresas locais com capital estrangeiro.
Por fim, manteve-se a projeção de investimento direto no país em US$55 bilhões e reduziu-se ligeiramente a expectativa de entrada de fluxos de investimento em carteira, de US$11 bilhões para US$7 bilhões. Essa redução reflete condições financeiras internacionais mais restritivas, que devem afetar com mais intensidade países emergentes, de acordo com análise oficial do Banco Central do Brasil (BCB).
De acordo com as informações oficiais, o Relatório de Investimento Direto é publicado anualmente pelo Banco Central do Brasil (BCB) e está disponível no site oficial da instituição.
As publicações e os relatórios mostram grande exposição do investimento direto a setores exportadores de commodities, motivo pelo qual as despesas com lucros e dividendos refletem com maior peso os preços desses produtos, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).
O Relatório de Inflação analisa as perspectivas para a inflação até 2024, cobrindo, portanto, a totalidade dos anos-calendário para os quais há definição das metas para a inflação, por parte do Conselho Monetário Nacional (CMN), considerando a data de corte deste documento, explica o Banco Central do Brasil (BCB).
As projeções de inflação apresentadas representam a visão do Copom. Além disso, as projeções são geradas utilizando-se um conjunto de modelos e de informações disponíveis, combinados com exercícios de julgamento, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
Assim sendo, o Banco Central do Brasil (BCB) explica que as projeções de inflação são condicionais em um conjunto de variáveis. Em particular, os cenários apresentados oficialmente utilizam como condicionantes as trajetórias da taxa Selic oriunda da pesquisa Focus, conduzida pelo Banco Central do Brasil (BCB), e da taxa de câmbio baseada na teoria da paridade do poder de compra (PPC).
Dessa forma, o Banco Central do Brasil (BCB) ressalta que as projeções dependem não apenas das hipóteses sobre as taxas de juros e de câmbio, mas também de um conjunto de pressupostos sobre o comportamento de outras variáveis externas.