Depois de um período considerável sem movimentações, as ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) devem voltar a partir de 2023, segundo informações da Bolsa de Valores do Brasil (B3).
A expectativa no mercado, entre operadores financeiros e especialistas, é a de que as empresas retomem seus planos de preparação para abertura de capital, em movimento que deve se fortalecer no próximo ano.
Pensando em oferecer uma referência rápida para ajudar as empresas a tomarem decisões bem fundamentadas ao longo de todo o processo de abertura de capital, a PwC Brasil e a Bolsa de Valores do Brasil (B3) se uniram para criar o manual “Abertura de capital no Brasil – Boas práticas para o processo de IPO e o dia a dia de uma companhia de capital aberto”.
É a que negocia os valores mobiliários por ela emitidos (como ações, debêntures e notas promissórias) de forma pública, normalmente em bolsa de valores. Para se tornar uma companhia aberta, a empresa precisa cumprir as exigências legais e institucionais disciplinadas pela Lei nº 6.404/76 – a Lei das Sociedades por Ações ou Lei das S.A., além de resoluções específicas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
As empresas que querem emitir ações registram-se como emissoras na Categoria A. Já as que desejam emitir outros títulos (como debêntures não conversíveis em ações) são registradas na categoria B. Quando a motivação está adstrita à necessidade de captação de recursos, algumas companhias optam por abrir o capital em Categoria B, atraindo investidores interessados em adquirir instrumentos de renda fixa, segundo informações oficiais.
De acordo com informações oficiais, a abertura de capital é uma opção estratégica natural na jornada das empresas em crescimento. Em troca de recursos para expandir seus negócios, a organização admite milhares de novos acionistas, com quem passa a compartilhar riscos, decisões e lucros. Segundo informa a PWC, há um conjunto de etapas a serem percorridas durante e após a decisão sobre abertura de capital.
Um IPO bem-sucedido exige planejamento. Uma vez analisados fatores como o propósito da abertura de capital, nível de preparação da empresa para atender às exigências legais, equipe interna que trabalhará no pré e no pós-IPO, conjuntura do mercado e custos, é hora de arregaçar as mangas, informa a divulgação oficial. Acesse a página oficial da B3 e obtenha mais informações sobre o material elaborado em parceria com a PWC.