A indústria de cosméticos é um campo de batalha movimentado onde as marcas lutam por dominância. Nesse contexto, a Natura & Co surpreendeu o mercado com a aquisição da concorrente Avon. Mas, por que a Natura comprou a Avon? Será que a Avon estava à beira da falência? Este artigo busca esclarecer essas dúvidas e desvendar as estratégias por trás dessa jogada.
Antes de entrar na fusão em si, é importante esclarecer um rumor persistente: a Avon estava falindo? A resposta curta é não. Embora a Avon estivesse passando por dificuldades financeiras, ela estava longe de declarar falência. A compra da Avon pela Natura foi, na verdade, uma jogada estratégica para expandir a presença da Natura no mercado global.
A integração das marcas Avon e Natura no Brasil já começou, com foco nas estruturas comercial e administrativa. Isso inclui áreas como logística e tecnologia da informação (TI). A integração na América Latina começou pelo Peru e pela Colômbia, no segundo trimestre deste ano.
Infelizmente, a rentabilidade dessa integração ficou abaixo do esperado, devido à alta inflação no período. No entanto, a Natura & Co continua otimista e está trabalhando para superar esses obstáculos.
De acordo com o diretor financeiro Guilherme Castellan, o objetivo da integração é melhorar as margens da Avon. A esperança é que a combinação de recursos e expertise das duas empresas possa impulsionar a rentabilidade.
É importante notar que a integração ainda está em andamento. A Natura & Co está trabalhando para integrar todas as áreas das empresas, de marketing e vendas a pesquisa e desenvolvimento.
Embora seja cedo para fazer previsões definitivas, a fusão das marcas indica uma abordagem proativa para enfrentar os desafios do mercado de cosméticos. A Natura & Co está claramente empenhada em fortalecer sua posição no mercado e melhorar a rentabilidade.
A compra da Avon pela Natura foi uma jogada inteligente? A resposta final dependerá de como a Natura & Co conseguirá integrar efetivamente as duas marcas. No entanto, considerando a força da Natura no mercado brasileiro e a presença global da Avon, há um potencial significativo para o sucesso.
A integração da Avon e da Natura é uma jogada estratégica que visa fortalecer a presença da Natura & Co no mercado global de cosméticos. Embora existam desafios, como a alta inflação e a necessidade de integrar eficientemente as duas empresas, a Natura & Co tem um plano sólido e está trabalhando duro para alcançar seus objetivos.
A Natura, um nome de peso no universo da cosmética mundial, nasceu no coração do Brasil em 1969. Com o decorrer dos anos, a marca evoluiu para se tornar uma gigante multinacional, oferecendo uma vasta gama de produtos de beleza e higiene pessoal.
Nasceu como uma modesta loja de produtos de beleza e higiene pessoal, mas rapidamente ganhou destaque graças à sua abordagem inovadora e sustentável. Hoje, a Natura é líder no segmento de vendas diretas no Brasil, com um volume de negócios líquido de 7,9 bilhões de reais em 2016. Nela trabalham mais de 6400 colaboradores, além de contar com a colaboração de 1,8 milhões de consultores.
A empresa não se limita ao Brasil, com presença em países como Argentina, Bolívia, Chile, México, Peru, Colômbia, Estados Unidos e França. A empresa possui fábricas em Cajamar, no estado de São Paulo, e em Benevides, no estado do Pará. Além disso, possui centros de pesquisa e tecnologia em São Paulo, Manaus e Nova Iorque.
Os produtos da Natura são conhecidos por evocar prazer e bem-estar, estimulando os sentidos e aprimorando a relação do usuário consigo mesmo, com seu corpo, com os outros e com o mundo. A empresa oferece uma variedade de produtos em várias categorias, como banho, corpo, rosto, cabelo e perfumes.
A Natura preza pelo uso de ingredientes vegetais provenientes da biodiversidade brasileira, colhidos em parceria com comunidades locais. Esta abordagem não só adiciona um toque único a seus produtos, mas também contribui para a sustentabilidade e o desenvolvimento socioeconômico dessas comunidades.