O Auxílio Reconstrução é um benefício emergencial do Governo Federal destinado para os moradores do Rio Grande do Sul.
Nas últimas semanas, o estado vem passando por uma onda de fortes chuvas, que causaram alagamentos. Assim, milhares de pessoas perderam os seus bens e ficaram desabrigadas.
Para ajudar essas famílias, o Governo Federal criou o Auxílio Reconstrução. A seguir, entenda como vai funcionar, o valor do benefício, quem tem direito e como solicitar.
O Auxílio Reconstrução é um benefício de caráter emergencial. O seu pagamento será em uma parcela única de R$ 5.100 para cada família desabrigada.
O objetivo do benefício é auxiliar as vítimas na reconstrução de seus bens, como eletrodomésticos, reconstrução e demais necessidades.
Ao todo, 369 municípios do Rio Grande do Sul estão habilitados para receber o benefício. Esses municípios são aqueles que tiveram reconhecimento de calamidade pública pela Defesa Civil estadual até o dia 15 de maio.
Em primeiro lugar, para ter direito ao benefício é necessário residir no Rio Grande do Sul em um dos municípios habilitados.
Além disso, o objetivo do programa é oferecer uma renda emergencial para quem perdeu os seus bens e ficou desabrigado. Nesse sentido, só receberá o pagamento único quem se enquadra nesse requisito.
A princípio, as famílias não precisarão fazer nenhum cadastro específico para receber o auxílio emergencial do governo. Isso porque o primeiro passo é de responsabilidade da prefeitura.
Desde a última quarta-feira (22), o Governo Federal começou a receber os dados das famílias que se enquadram nos requisitos. Assim, as prefeituras municipais devem enviar as informações por meio do portal tranferegov.br.
O próximo passo do cadastro para receber o benefício acontecerá a partir do dia 27 de maio (próxima segunda-feira). Dessa forma, as famílias deverão entrar no portal oficial do programa para realizar a confirmação das informações.
Para isso, basta seguir os seguintes passos:
Caso as informações estejam corretas, basta confirmar. Mas, se houver alguma inconsistência, será necessário acionar a prefeitura municipal para a correta atualização dos dados.
Após o envio das informações pelas prefeituras e a confirmação pelas famílias, a última fase será a realização dos pagamentos.
Os repasses ficarão sob a responsabilidade da Caixa Econômica Federal. Assim, ao receber os dados dos beneficiários, o banco irá analisar em seu cadastro se o responsável familiar já possui conta em seu sistema.
Dessa forma, caso já haja uma conta aberta, ela será utilizada para a realização dos depósitos.
Mas, caso o responsável familiar ainda não seja cliente da Caixa, o banco irá abrir uma conta social digital gratuita e automática para possibilitar o recebimento. Assim, não será preciso abrir nenhum cadastro ou conta no banco.
Os beneficiários poderão acessar a conta social digital por meio do aplicativo Caixa Tem. O app permite o recebimento do benefício e movimentação financeira, como PIX e pagamento de boletos.
Além disso, ainda é possível realizar o saque do saldo sem cartão. Para isso, basta gerar um código de saque no app e se dirigir a um caixa eletrônico ou lotérica para receber o valor.
Essa é a dúvida de muitas pessoas. Mas a resposta é SIM! Caso a família receba o seguro-desemprego ou mesmo seja beneficiária do Bolsa Família, ainda assim poderá receber o Auxílio Reconstrução.
Isso porque esse é um benefício extraordinário e emergencial para ajudar as famílias mais necessitadas. Para receber, basta se enquadrar nos critérios do programa.
O pagamento não tem um data específica para depósito. Mas o Governo Federal ressalta que a expectativa é de realização dos repasses até o final de maio.
Contudo, a liberação vai depender da velocidade em que o governo recebe as informações pelas prefeitura e confirmações das famílias.