Ontem, 04 de outubro, o Governo Federal iniciou a liberação para saque em dinheiro e transferências da sexta parcela do Auxílio Emergencial. Portanto, aqueles beneficiários do público geral, ou seja, que não fazem parte do Bolsa Família, já poderiam realizar a movimentação.
Contudo, este calendário de liberação também se divide pelos meses de nascimento de cada participante. Desse modo, iniciou-se por aqueles que nasceram em janeiro. Enquanto hoje, o saque e as transferências poderão ocorrer para aqueles que nasceram em fevereiro e em março. Estes beneficiários, por sua vez, já haviam recebido a quantia em 22 e 23 de setembro.
No entanto, até então, apenas era possível realizar o pagamento de contas e boletos por meio do cartão de débito digital que o aplicativo do Caixa Tem gera.
Em 2021, iniciando com a previsão de quatro parcelas para o benefício, o programa contou com extensão até o presente mês. Assim, a próxima rodada, ou seja, a sétima, será a última.
Assim que o Auxílio Emergencial se iniciou ele abrangeu diversos grupos de brasileiros em situação de vulnerabilidade. Nesse sentido, utilizou-se tanto da plataforma de Cadastro Único, do próprio aplicativo Caixa Tem e do Bolsa Família para a inscrição no programa.
Contudo, levando em consideração que os beneficiários do Bolsa Família já recebiam um benefício, estes permaneceram com as regras de seu programa no aspecto de organização dos pagamentos. Isto é, estes continuarão recebendo nos dez últimos dias úteis do mês, de acordo com o final de seu NIS (Número de Identificação Social). Além disso, estes contam com depósito e possibilidade de saque na mesma data.
Assim, todo o restante de participantes, que se cadastraram por outros meios, ou seja, o público geral, obedece a uma logística diferente. Estes, então, se dividem por mês de nascimento, resultando em doze grupos diferentes que recebem em datas específicas. Por fim, estes também contam com um calendário inicial para depósito dos valores para, em seguida, terem a liberação de saques e transferências em datas futuras.
Primeiramente, é preciso ter em mente que é necessário ter em mãos um código que o aplicativo Caixa Tem irá gerar. Nesse sentido, para gerar o código é necessário:
Com o código, então, o beneficiário pode sacar o valor em um caixa eletrônico ou nas Casas Lotéricas da seguinte maneira:
Poderão realizar saques em dinheiro e transferências os seguintes beneficiários nas datas que seguem:
Assim que os saques da presente rodada se finalizarem, o programa irá dar início à sétima e última parcela. Contudo, antes disso, os beneficiários devem estar atentos à verificação da Dataprev. Isto é, desde o início do ano de 2021, a empresa pública em conjunto com o Ministério da Cidadania, conferem o cumprimentos dos requisitos mensalmente. Portanto, para receber a próxima rodada, é necessário que o beneficiário siga cumprindo os critérios necessários.
Dessa forma, um desempregado que passou a ter a carteira assinada, por exemplo, deixará de receber o benefício. No entanto, é possível contestar, caso haja discordância da decisão do governo.
Em seguida, iniciará o calendário da sétima e última parcela no dia 18 de outubro para quem participa do Bolsa Família e 20 de outubro para aqueles que não. O pagamento se encerrará em 29 e 31 do mesmo mês para cada grupo, respectivamente. Por fim, será o momento para liberação de saques e transferências entre 1º e 19 de novembro.
Até o momento, portanto, este seria o momento de finalização do programa. Contudo, há o debate para mais uma prorrogação do benefício.
Quando o programa se iniciou em 2020, o objetivo era dar um suporte às famílias vulneráveis enquanto durasse da pandemia da Covid-19. Este auxílio, então, se mostrou como positivo para fins de subsistência e proteção não só financeira, como sanitária dos trabalhadores que mais precisam.
Por esse motivo, todas as extensões que o benefício ganhou aconteceram em razão da permanência da necessidade. No entanto, com o avanço da vacinação, os números de casos vêm diminuindo e as medidas de controle da pandemia acompanham.
Assim, a previsão seria a de fim do benefício especial e lançamento do Auxílio Brasil, programa assistencial que substituiria o Bolsa Família. Porém, o Governo Federal vem enfrentando alguns obstáculos para a aplicação da nova medida no que diz respeito ao seu orçamento.
Nesse contexto, portanto, muitos membros da gestão e especialistas apontam a prorrogação do Auxílio Emergencial como solução. Dessa maneira, seria possível continuar apoiando cidadãos de baixa renda, ao passo que o Governo Federal tenta construir uma imagem positiva.