As contas de água já podem ser pagas com o cartão do auxílio emergencial. A modalidade já está disponível em todos canais de pagamento, como site e aplicativo. Para fazer o pagamento, é necessário digitar a numeração do cartão de débito virtual informado no aplicativo Caixa Tem.
Outras contas, como as de luz e de telefone também podem ser pagas utilizando o valor do auxílio pelo app Caixa Tem. Como já adotado por diversos beneficiários, também é possível gerar boleto em bancos digitais, como o Nubank e C6 Bank, para transferir o valor do app Caixa Tem para o banco. Dessa forma, não é necessário aguardar o calendário oficial para saque e transferência, que, em alguns casos, pode demorar mais de um mês de espera.
Faça login no app do Caixa Tem. Em seguida, clique em “Realizar pagamentos” no menu. A opção permite pagamentos de até R$ 600. Será aberta uma interface de bate-papo, com opções de ler o código de barras de um boleto ou digitar o código de barras.
Escolha se deseja ler o código de barras com a câmera ou digitar. No primeiro caso, basta apontar o celular para que o código de barras seja escaneado. Se o beneficiário tiver mais de uma conta na Caixa Econômica Federal, será perguntado qual delas será usada para o pagamento. Confirme os dados da conta que terá o saldo utilizado e confirme o pagamento. Por fim, digite a senha de seis dígitos do app Caixa Tem.
O senador Esperidião Amin (Progressistas-SC), coautor de um dos projetos que buscam prorrogar o auxílio emergencial de R$ 300 até 2021, defende que o Governo Federal sinalize algo para a população que recebe o benefício, seja apoiando o projeto legislativo para sua aprovação no Congresso, seja editando uma Medida Provisória (MP) com a prorrogação para 2021.
No caso de uma MP, o presidente Jair Bolsonaro poderá publicar a prorrogação por sua iniciativa. A medida entra em vigor logo após publicação no Diário Oficial da União (DOU) com validade de 60 dias, podendo ser prorrogada por mais 60 dias. Assim que publicada, o Congresso precisa votar pela continuidade da MP ou seu fim.
Segundo Amin, o governo precisa tratar dessa questão com urgência, uma vez que o decreto do Estado de Calamidade Pública já encerrou no último dia 31 de dezembro, e sem ele não existe a possibilidade de tomar medidas mais urgentes contra a pandemia da covid-19.
“O governo vai ter que dar uma solução, seja qual for o nome do projeto, se auxílio emergencial renda básica, ou algum outro. Acredito tanto quanto o ministro [da Economia] Paulo Guedes que teremos um crescimento em ‘V’, que será muito boa, mas não é instantânea. Por isso, tudo o que investimos até aqui na paz social, na garantia do poder de compra da população mais carente, especialmente depois que descobrimos o número de ‘invisíveis’ [profissionais autônomos], é imperioso que se prolongue o decreto presidencial e o período de calamidade”, disse Amin, coautor de um projeto em conjunto com o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
Ainda segundo Amin, a retomada da Economia, conforme proposta por Guedes, não será instantânea, por isso é preciso “prosseguir com uma ajuda para quem ainda não conseguiu um emprego”