O Senado Federal aprovou na última quinta-feira (4) a PEC Emergencial. A proposta que agora segue na Câmara dos Deputados, aguarda aprovação em dois turnos de votação na casa. Através do aval, as questões técnicas do novo benefício serão definidas.
Na segunda-feira (8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o valor médio para o auxílio emergencial este ano será de R$250. No entanto, a quantia do pagamento das novas parcelas pode variar segundo a composição de cada família, de R$ 175 a R$ 375.
De acordo com o ministro, o Ministério da Cidadania será o responsável para averiguar a quantidade de membros das famílias e indicar o valor que deverá ser pago nas parcelas. Porém, seguindo todos os critérios impostos pelo Ministério da Economia.
Guedes explicou que o valor médio será de R$ 250. Então, alguns grupos receberão parcelas com um valor maior ou menor do que este. As mulheres chefes de família serão ajudadas com R$ 375 mensais, os cidadãos que moram sozinhos ganharão um benefício no valor de R$ 175, e nos demais casos a quantia será de R$ 250.
O texto da proposta emergencial não ressalta quem serão os contemplados. Mas, sabe-se que o número de atendidos será menor referente aos 68 milhões que receberam o auxílio em 2020. Consequentemente, a redução acontecerá na quantidade de pessoas ajudadas e dos valores das parcelas.
Sobre as solicitações para receber o novo benefício, o governo anunciou que novos cadastros serão inviáveis. Apenas uma parte dos beneficiários do ciclo anterior receberá o auxílio este ano.
A expectativa para a vigência do benefício é de quatro meses. Serão distribuídas quatro parcelas a partir deste mês de março. O aplicativo, Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal, ainda será o meio de repasse para os pagamentos do benefício.