O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já falou algumas vezes sobre a prorrogação do auxílio emergencial. Atualmente, o benefício paga três parcelas de R$ 600 para trabalhadores informais, autônomos, desempregados que não recebem seguro desemprego e microempreendedores individuais (MEIs). Mães solteiras recebem R$ 1.200 por parcela.
Apesar de ter falado sobre a prorrogação, o governo defende que as novas parcelas sejam de menor valor que R$ 600, chegando a já ter cogitado duas novas parcelas de R$ 300. Rodrigo Maia, presidente da Câmara, se mostra contrário à ideia e defende que as novas parcelas continuem a R$ 600.
Atualmente, beneficiários do Bolsa Família recebem a terceira parcela; ainda há milhões com cadastro em análise. De acordo com o G1, a ideia de prorrogamento que mais satisfaz Bolsonaro recentemente é que sejam pagas mais três parcelas, com valor menor a cada mês. Ou seja, uma quarta parcela a R$ 500, quinta parcela a R$ 400 e sexta parcela a R$ 300, finalizando o benefício.
Integrantes do governo defendem o pagamento escalonado em valor decrescente para que o beneficiário possa se preparar para o fim do auxílio. Além disso, novas três parcelas daria ao governo o tempo para preparar o programa Renda Brasil, que pretende reunir programas sociais e deve ser lançado no segundo semestre de 2020.
Oficialmente, a equipe econômica do governo afirma que até agora é possível pagar mais duas parcelas de R$ 300, como já foi defendido por Bolsonaro e Paulo Guedes, ministro da Economia.