O Auxílio Emergencial foi criado pelo Governo Federal em 2020, com o objetivo de auxiliar famílias vulneráveis e que foram afetadas pela pandemia de Covid-19. A primeira rodada do auxílio contou com 5 parcelas de R$600 ou R$ 1,2 mil para mães solteiras chefes de família e, posteriormente, foi estendido para outras 4 parcelas de R$300 e R$600.
No ano de 2021, com a pandemia ainda assolando o país, o Governo Federal lançou uma nova rodada do Auxílio Emergencial. Deste modo, a rodada do benefício de 2021 conta com 4 parcelas mensais de R$ 375 para mães solteiras chefes de família, parcelas de R$ 150 para pessoas que moram sozinhas ou parcelas de R$ 250 para demais famílias.
Porém, agora com o atraso na vacinação do país, o Governo Federal avalia estender o Auxílio Emergencial por um curto período. O intuito seria de continuar auxiliando as famílias vulneráveis afetadas pela pandemia e também servir como uma espécie de transição para a criação do novo formato do Bolsa Família, que o governo pretende lançar ainda em 2021.
A ideia discutida pelos ministérios da Economia e da Cidadania é prorrogar o Auxílio Emergencial por mais dois ou três meses. Deste modo, as famílias continuarão beneficiadas, até que uma maior parcela da população adulta seja vacinada e adquira imunização contra o coronavírus.
A nova extensão do Auxílio Emergencial, que, caso aprovada, seria menor que o período atual de quatro meses, é baseada nos cronogramas de vacinação anunciados por governos estaduais. Nesse contexto, o governo de São Paulo, por exemplo, prometeu imunizar toda a população até o final de outubro deste ano.
A possibilidade de criar uma transição do fim do Auxílio Emergencial atende a pedidos de integrantes do bloco do centrão. Há algum tempo este bloco vem cobrando do Governo Federal que a ajuda financeira seja paga por mais tempo diante do quadro de dificuldade econômica, causado pela pandemia de Covid-19.
Atualmente, o valor médio do Auxílio Emergencial é de R$ 250, podendo chegar a R$ 375 para famílias cuja provedora seja mãe solteira. Assim, a ideia é que o novo Bolsa Família, hoje pago em uma quantia média de R$ 190, seja equiparado ao Auxílio Emergencial e expandido para um número maior de beneficiários.
Ademais, de acordo com assessores presidenciais, o Governo Federal tem capacidade financeira para reformular o programa de assistência durante este ano, já que o pagamento do Auxílio Emergencial diminuiu os gastos com o Bolsa Família, gerando uma folga financeira.
De acordo com as regras estabelecidas, o Auxílio Emergencial atual é oferecido às famílias que possuem renda mensal igual ou inferior a até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja interior a meio salário mínimo. Além disso, o beneficiário precisa estar com o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) em dia para ter direito ao benefício.
Por fim, é importante lembrar que na rodada deste ano estão sendo oferecidas quatro parcelas mensais de abril a julho, de R$150 a R$375, dependendo do perfil dos beneficiados:
Pessoa que mora sozinha: R$ 150
Mãe solteira que sustenta a família: R$ 375
Demais famílias: R$ 250
Caso surjam dúvidas em relação ao direito de receber o Auxílio Emergencial, ou em relação aos valores estabelecidos, basta acessar o site da Caixa Econômica Federal ou do Ministério da Cidadania, para mais informações.