Direitos do Trabalhador

Auxílio emergencial terá valor médio de R$250, confirma Guedes

Ainda, Guedes explicou que os valores do auxílio para este ano deverão ser confirmados pelo Ministério da Cidadania, o responsável por definir a amplitude do benefício.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou na segunda-feira (8) que o valor das novas parcelas do novo auxílio emergencial será em média de R$ 250, e pode variar segundo a composição familiar.

Para cidadãos que moram sozinhos, o valor distribuído pelo governo corresponderá a R$ 175. Já para famílias com mais componentes, a quantia será de R$ 250, enquanto as mães chefes de família receberão R$ 375 por mês.

Ainda, Guedes explicou que os valores do auxílio para este ano deverão ser confirmados pelo Ministério da Cidadania, o responsável por definir a amplitude do benefício. O ministro não detalhou as exigências necessárias para as pessoas que querem garantir o novo benefício.

A previsão é que a União libere quatro parcelas dos respectivos valores este ano, com a data iminente para o final deste mês de março. Da mesma forma que ocorreu no ciclo de 2020, o governo utilizará o aplicativo da Caixa Econômica Federal, Caixa Tem, para os repasses do pagamento.

PEC Emergencial

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial que viabiliza o pagamento do novo benefício, já passou por votação no Senado Federal em dois turnos, e segue para aprovação na Câmara dos Deputados ainda esta semana.

O texto atribui algumas medidas que desvincule as possíveis dívidas do auxílio com o teto de gastos do país, já defino este ano. A Câmara deve iniciar a votação da proposta na quarta-feira, 10.

O limite indicado para os gastos fora do teto, segundo o documento aprovado anteriormente, é de R$ 44 bilhões. Esse valor é considerado ideal para o financiamento das novas parcelas com média de R$ 250.

Na rodada inicial do ano passado, o programa pagou cinco parcelas de R$ 600, depois houve uma prorrogação de mais quatro parcelas no valor de R$ 300. Cerca de 67 milhões pessoas foram contempladas, totalizando num custo de R$ 292,9 bilhões, segundo a Caixa.