Nos dados mais atualizados divulgados, o governo federal afirma que recebeu cerca de R$ 39,6 milhões de volta de pagamentos indevidos do auxílio emergencial. Esse valor foi pago a pessoas que não se enquadram nos requisitos para receber o auxílio de R$ 600.
Até agora, de acordo com os dados mais atualizados, quase 48 mil pessoas devolveram o valor R$ 600 aos cofres públicos. Entre esse número, há quem recebeu o auxílio irregularmente, quem se enganou e quem mentiu sobre dados, além dos que foram incluídos entre os beneficiários equivocadamente.
Para solucionar os casos de pagamentos indevidos, já foi criado site para a devolução do dinheiro. No site, é necessário emitir uma Guia de Recolhimento da União (GRU), com opção de pagar no Banco do Brasil ou nos demais bancos.
Em maio deste ano, o Ministério da Justiça fez acordo para aumentar a segurança e evitar fraudes do auxílio emergencial. Para completar, o Ministério da Justiça tem parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) para identificar possíveis irregularidades no pagamento.
O benefício foi criado para auxiliar trabalhadores informais, autônomos, desempregados que não recebem seguro desemprego e microempreendedores individuais (MEIs) durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Beneficiários do Bolsa Família também têm direito ao auxílio; os dois benefícios são se acumulam. Mães solteiras têm direito a duas cotas por parcela, ou seja, a cada parcela recebem R$ 1.200.