Diante o anuncio da prorrogação do auxílio emergencial, muitos cidadãos começaram a se questionar sobre possibilidade do pagamento do benefício em 2022. Em razão disso, recentemente o presidente da república, Jair Bolsonaro, se posicionou quanto a permanência do programa emergencial no próximo ano.
Segundo o gestor federal, a possibilidade de continuar com os pagamentos do auxílio emergencial em 2022 se dará pelo avanço da campanha de vacinação contra a Covid-19. Que tem a previsão de imunizar toda população adulta brasileira até outubro.
Cabe salientar que este ano o auxílio emergencial está distribuindo valores variados, conforme a composição familiar. Desta forma, a prorrogação deve contemplar as mesmas quantias, entre R$ 150 e R$ 375.
Inicialmente o coronavoucher foi liberado com apenas quatro parcelas, previstas para serem encerradas no último mês, julho. Diante a extensão, o programa recebeu mais três parcelas, sendo a primeira liberada a partir deste mês, agosto.
Bolsonaro diz estar otimista quanto ao avanço do calendário de vacinação contra o coronavírus, que é um dos poucos fatores capazes de amenizar os impactos da pandemia. No entanto, reconheceu que, “se porventura continuar, nós manteremos o auxílio emergencial”.
Embora seja possível a permanência do auxílio emergencial para o próximo ano, Bolsonaro salienta que devido a pandemia o país se encontra muito debilitado economicamente, e o processo de recuperação está sendo lendo.
Em razão disso, o presidente reconhece que apesar do programa emergencial ser muito importante para a população, a economia do país seria ainda mais prejudicada, visto que uma medida deste porte gera altos custos aos cofres da União.
Atualmente, o benefício atende cerca de 39,1 milhões de brasileiros, com parcelas variadas repassadas pelo Caixa Tem. Tanto o número de contemplados quanto o valor do abono tiveram uma redução este ano. A ação permitiu que um espaço fosse aberto no Orçamento de 2021, viabilizando uma nova rodada para o programa.
Posto isto, caso uma nova prorrogação do auxílio emergencial aconteça, o lançamento da reformulação do Bolsa Família estará comprometido. Uma vez que 2022 será um ano eleitoral, no qual não permitirá implementação de qualquer medida de cunho governamental.