Nem todos aprovados do auxílio emergencial de R$ 600 estão garantidos de receber a quarta e quinta parcela, já confirmadas pelo governo. No fim do mês passado, o Ministério da Cidadania explicou que os beneficiários passarão por nova análise antes de cada pagamento.
Ou seja, antes do pagamento da quarta parcela ser iniciado, o sistema irá considerar possíveis novas informações adicionadas na base de dados. A reanálise verifica se o beneficiário ainda cumpre a todos os requisitos para receber o auxílio. O objetivo da análise é evitar pagamentos indevidos.
Um exemplo de quem pode não receber o pagamento da quarta parcela são os cidadãos que estavam desempregados, mas nesse meio tempo conseguiram um emprego de carteira assinada. Quem começou a receber o auxílio emergencial quando não recebia seguro desemprego e agora recebe também pode ter o benefício de R$ 600 cortado.
Aposentados e pensionistas do INSS que começaram a receber benefícios, com exceção do Bolsa Família, como o auxílio-doença, por exemplo, também podem ser cortados. Outro caso são os cidadãos que fizeram contribuição acima de R$ 3.135 ao INSS.
Podem ser cortados dos próximos pagamentos do auxílio emergencial ainda quem tem CPF irregular ou passou a ter renda familiar total maior do que três salários mínimos ou renda mensal por cada pessoas ser de mais de meio salário mínimo.
O governo ainda não divulgou o calendário de pagamento da quarta parcela. Ainda há mais de 1 milhão de cadastros em análise.