O auxílio Emergencial será novamente prorrogado segundo o Governo Federal. Na última semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que irá estender o programa ainda este ano. Durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, o chefe de equipe afirmou que os beneficiários receberão novas mensalidades ainda em dezembro.
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Diante todas as informações, fica cada vez mais difícil entender se o auxílio emergencial será ou não prorrogado. Nos últimos dias surgiram várias especulações sobre uma nova concessão para o abono emergencial. Todavia, segundo Guedes, o benefício que vem ajudando milhões de brasileiros desde o ano passado será liberado até 2022.
De acordo com informações da imprensa, membros do Governo estão inclinados a aprovar uma nova prorrogação do auxílio emergencial por mais seis meses. Caso isso se concretize e passe a valer em todo o país, o programa acabaria entrando portanto no ano de 2022. E poderia chegar ainda mais próximo das eleições do próximo ano.
Devido a dificuldade encontrada na implementação do Auxílio Brasil, novo programa social que substituirá o Bolsa Família, o governo busca possibilidades de manter os pagamentos do auxílio emergencial.
A nova iniciativa precisa ter apoio financeiro para ser viabilizada. Neste sentido, seria necessário encontrar alguma brecha na folha orçamentária da União, de preferência, fora do teto fiscal de imposto.
“Estamos confiantes que o Brasil segue na trajetória do crescimento. O ministro Tarcísio (de Freitas, da Infraestrutura) vai vender mais 22 aeroportos, o ministro (Rogério) Marinho (do Desenvolvimento Regional) vai terminar as obras não concluídas, e o ministro João Roma (Cidadania) vai estender o auxílio emergencial. Então, somos um time remando pelo Brasil”, afirmou Guedes.
Além disso, cabe salientar que os rumores sobre a renovação do coronavoucher foram ainda mais intensificados quando o presidente Jair Bolsonaro, durante um discurso, afirmou que iria dar continuidade aos pagamentos.
Conforme a tramitação do novo projeto, até o momento não se sabe se será adotado ou não. Para ser implementado o governo deveria encontrar uma fonte de renda que garantisse o custeio da medida, sem ultrapassar o teto orçamentário. No entanto, não tem sido uma tarefa fácil.
Dentre as alternativas propostas para encontrar novos recursos está a ampliação das taxações de impostos através de uma reforma tributária e a PEC dos Precatórios, que prevê o parcelamento das dívidas do governo em até 10 anos.
Benefício Compensatório de Transição: Disponibilizado as famílias beneficiadas pelo Bolsa Família que perderem parte do valor recebido após o enquadramento no Auxílio Brasil. Será concedido no período de implementação do novo programa até regularização do salário.