Aproximadamente 1686 pessoas, que atendiam aos requisitos estabelecidos pelo Ministério da Cidadania sofreram com a suspensão do Auxílio Emergencial no ano de 2020. Dessas pessoas cerca de 1400 receberão uma resposta da pasta ainda nos próximos dias, segundo o Ministério da Cidadania.
Esses beneficiários ainda aguardam a liberação do Auxílio Emergencial desde 2020. E a situação ainda piora, boa parte deles não conseguiu receber a nova rodada de pagamentos do auxílio. Tendo isso em vista, a Rede Brasileira de Renda Básica (RBRB) está defendendo o direito dessas pessoas de receberem o que é delas por direito.
A pasta confirma o recebimento de 1686 cadastros de pessoas que não receberam o Auxílio Emergencial. Após análise foram retirados alguns CPFS duplicados e sobraram 1422 pessoas. Esses que estão agora em processamento e devem ter resultado divulgado nos próximos dias segundo o Ministério da Cidadania.
A consulta sobre a situação da suspensão do auxílio poderá ser feita na mesma plataforma que é utilizada para saber sobre aprovação para o recebimento e aprovação. Dessa forma devem utilizar o site do Ministério da Cidadania ou da Dataprev.
A campanha Renda Básica que Queremos é organizada por uma coalizão de organizações e movimentos sociais. A campanha defende uma distribuição de renda urgente e necessária para todo povo brasileiro.
Já no início de 2020, se mobilizaram para conseguir um Auxílio Emergencial de R$600 para a população brasileira conseguir se sustentar com mais dignidade durante a pandemia do covid-19. Desde então eles vêm se mobilizando em prol de garantir o auxílio para os que mais necessitam.
Agora em 2021 está acompanhando a suspensão do auxílio dos beneficiários. Faz isso informando erros e falhas no sistema e no aplicativo da Caixa Econômica Federal. Os erros foram descritos ao ministério através de ofícios. Porém, apenas agora com o aumento da pressão os pedidos serão reanalisados. Apenas no ano io.de 2021 a rede enviou três listas de brasileiros que foram afetados pela suspensão do auxílio.
O Auxílio Emergencial foi criado em 2020 pelo Governo Federal para atender pessoas em situação de vulnerabilidade afetadas pela pandemia de Covid-19. Inicialmente o auxílio foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães solteiras chefes de família. Logo após, o programa foi estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Na rodada do Auxílio Emergencial deste ano de 2021 serão pagas 4 parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil dos beneficiados:
Pessoa que mora sozinha: R$ 150;
Mãe solteira que sustenta a família: R$ 375;
Demais famílias: R$ 250.
Em suma, conforme as regras estabelecidas, o Auxílio Emergencial é oferecido às famílias que possuem renda mensal igual ou inferior a até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. Além disso, o beneficiário ainda precisa estar com o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) em dia para ter direito a nova rodada do benefício.