Direitos do Trabalhador

Auxílio emergencial: Parcelas fracionadas da prorrogação visam ‘efeito psicológico’

Semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) havia afirmado que a prorrogação do auxílio emergencial seria paga em parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300. Já nesta terça-feira, o governo manifestou que deseja pagar as parcelas da prorrogação em R$ 500, R$ 100, R$ 300 e R$ 300.

As parcelas de diferentes valores foram explicadas por Paulo Guedes, ministro da Economia. Ele alega que é necessário ter uma “aterrissagem inteligente”, para que o auxílio não deseja tirado de uma hora para a outra e que o beneficiário não tenha que voltar a viver sem o benefício sem uma preparação.

Na coletiva de terça-feira, o governo confirmou mais dois meses de auxílio emergencial com pagamento de R$ 600, mas não detalhou como será feito o pagamento e o calendário, apesar da manifestação do objetivo de duas parcelas mensais.

Ao manter as parcelas por R$ 600, ainda que em pagamentos parcelas, alegando o “efeito psicológico”, o governo evita impasse com o Congresso. Caso houvesse o pedido de mudar o valor das parcelas mensais, o governo teria que fazer novo texto, que teria que ser votado e aprovado pelo Congresso.

“Nós estamos conversando, devemos anunciar muito em breve, com o ministro Onyx, como será esse cronograma”, disse Pedro Guimarães, presidente da Caixa, durante o evento promovido pelo governo para confirmar a prorrogação. O prazo para se cadastrar para o auxílio emergencial termina amanhã, 2 de julho.