Direitos do Trabalhador

Auxílio Emergencial: Pagamento em 4 parcelas de até R$ 300; veja

Após muitas discussões e especulações, a prorrogação do auxílio emergencial foi confirmada. O objetivo dessa nova rodada é pagar parcelas com valores de R$ 200 a R$ 250 entre os meses de março, abril, maio e junho.

Com a previsão da prorrogação, o governo busca usar estratégias para custear o programa através de uma PEC Emergencial. Na última quinta-feira, 25, haveria uma reunião para a votação e aprovação da proposta.

O intuito do governo é garantir o pagamento das parcelas, com previsão de iniciar em março. O que mais se  discute no momento é o valor das parcelas do benefício. O ministro da Economia, Paulo Guedes, defende um pagamento no valor de R$ 200 e R$ 250, já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, apoia o valor de R$ 300.

Lira diz que não pode acontecer como no ano passado, que primeiramente o governo tinha liberado um valor para as parcelas e logo depois aumentou a quantia de ajuda para R$ 600.

De acordo com as informações, aproximadamente 40 milhões de pessoas serão beneficiadas com o novo ciclo de pagamentos, o que consequentemente ira gerar uma dívida de R$ 30 bilhões para o governo.

Novo auxílio pode atrasar

A aprovação da PEC Emergencial deve atrasar um pouco, isso porque na proposta tem um ponto que fala da desvinculação dos gastos com a saúde e educação, o que não satisfez alguns senadores. A PEC está sendo escrita pelo senador Márcio Bittar.

Mesmo que a PEC seja a pauta da sessão de hoje no plenário, há uma grande possibilidade de só discutirem o documento em si, deixando a votação para a próxima semana.

A medida ocorre no meio de muita pressão de diversos partidos e da sociedade civil, que se posicionam contra a retirada dos gastos destinados a saúde e educação. Por isso, a discussão deve se estender até a semana que vem.

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, admitiu que pode haver a fragmentação da PEC. Iniciando com a aprovação do auxílio este ano e posteriormente discutindo sobre o ajuste fiscal. “Não avaliamos isso ainda, mas, eventualmente, pode ser uma possibilidade”, afirmou Pacheco.