Mesmo diante da chamada segunda onda da pandemia da Covid-19, o auxílio emergencial teve seu valor reduzido. Com isso, é esperado que o impacto do benefício no comércio seja menor que no ano passado e seja equivalente a apenas 12,3%. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
De acordo com o levantamento devem ser gastos no consumo no varejo um total de R$ 12,75 bilhões – a projeção equivale a 31,2% dos auxílios pagos. Já no ano passado, foram gastos R$ 103,8 bilhões.
Isso deve acontecer devido a redução de valores recebidos pelas famílias de baixa renda, além do comprometimento do valor com outros setores, como alimentação. As parcelas do auxílio emergencial de R$600 a R$ 1,2 mil na primeira rodada, foram reduzidas neste ano para o valor máximo de R$375 e mínimo de R$150.
Em falar em alimentação, o benefício foi avaliado como o auxílio da fome, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O número de beneficiários também foi reduzido e caiu para 45,6 milhões de pessoas – número inferior aos quase 68 milhões de brasileiros que receberam o auxílio no ano passado. Com isso, o corte para este ano alcançou mais de 22 milhões de pessoas.
Neste ano também não houve inscrição para novos beneficários. O governo atualizou a base de dados de 2020 e está pagndo o benefício para as pessoas que estão dentro das regras já estabelecidas.
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Mesmo com um impacto de beneciários e valores menores, para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o auxílio é positivo para estimular a economia e para população.