Segundo João Roma, ministro da Cidadania, o novo auxílio emergencial atenderá mais de 45 milhões de brasileiros. O ministro informou, durante uma entrevista, que essa é mais uma estratégia para combater os impactos econômicos decorrentes a pandemia.
Na ocasião, Roma informou que as parcelas do benefício corresponderão a R$ 250, com algumas exceções. Para famílias compostas por só um membro, o auxílio será de R$ 150 e para mães chefes de família, a ajuda será no valo de R$ 375. Ele ainda disse que o investimento para o novo benefício será de aproximadamente R$ 44 milhões, com previsão de contemplar 46 milhões de pessoas.
O Bolsa Família também foi uma das pautas desta entrevista. O líder da equipe da Cidadania disse que no mês de agosto, o programa passará por uma reformulação para atender mais famílias.
O novo auxílio emergencial será disponibilizado com novos valores, que serão liberados de acordo com a condição familiar dos beneficiários. Confira os valores:
Terão direito ao benefício, os trabalhadores informais com renda de até meio salário mínimo (R$ 550) por pessoa ou renda familiar total de até três salários mínimos (R$ 3.300).
Não receberão as novas parcelas:
Vale lembrar que, desta vez, novos cadastros não serão permitidos. A nova rodada do auxílio emergencial será liberada apenas aos beneficiários de 2020.
O benefício só será disponibilizado a um integrante por família, diferente da distribuição de 2020, quando até dois membros podiam ser beneficiados.
O custo do novo auxílio emergencial será de R$ 43 bilhões. A expectativa é que 45,6 milhões de pessoas sejam beneficiadas com o pagamento.
Do total, R$ 23,4 bilhões serão destinados aos inscritos em canais digitais da Caixa, R$ 6,5 bilhões atenderão os cadastrados no CadÚnico e os R$ 12,7 bilhões serão destinados aos inscritos do Bolsa Família.