De acordo com novo balanço do Ministério da Defesa, o auxílio emergencial foi pago indevidamente para um total de 50.645 militares. Segundo a pasta, 6.671 militares ainda não devolveram os valores e outros 43.974 fizeram a restituição voluntária.
A quantidade atual de militares que receberam o benefício é maior do que o divulgado em julho, já que os primeiros cruzamentos entre os benefícios pagos pelo Ministério da Cidadania e a folha de pagamento das Forças não computaram os militares do Serviço Militar Inicial.
“À medida que foram enviadas ao Ministério da Cidadania as folhas dos meses seguintes, foi constatado que em torno de 7 mil desses militares receberam o auxílio”, afirma a pasta. “Destacamos que a maior parte dos militares do Serviço Militar Inicial não solicitou Auxílio Emergencial, mas recebeu o benefício automaticamente porque estava cadastrado no Bolsa Família ou no Cad Único”, diz a Defesa.
De acordo com o balanço do Ministério da Defesa, até 30 de novembro, um total de 37.804 militares que estão em atividade restituíram voluntariamente os recursos recebidos indevidamente. O número equivale a 96% do total de militares da ativa aos quais o benefício foi pago.
“Os 4 % restantes incluem restituições que ainda estão em andamento. As apurações prosseguem no âmbito das Forças Armadas”, diz a pasta.
Dentre os demais integrantes da Folha de Pagamentos do MD, que inclui militares inativos, pensionistas e anistiados, 6.170 foram restituídos dos 11.369 benefícios pagos. “Nesse caso o processo é mais lento, uma vez que demanda comunicação por correspondência, inclusive com pessoas idosas, o que, no cenário da atual pandemia, tem sido mais demorado”, diz.
A Defesa informou que o processo de restituição segue em andamento e é realizado em coordenação com o Ministério da Cidadania e com os Comandos das Forças.