Na última quarta-feira (09), em entrevista para a CNN Brasil, o presidente da câmara, Rodrigo Maia, afirmou que uma pesquisa feita em suas redes sociais mostram que 82% dos seus seguidores querem a permanência do auxílio emergencial no valor de R$ 600.
“O status da coisa é que pelo menos nas minhas redes sociais, 82% querem manutenção dos R$ 600. A gente tem que trabalhar com os dados gerais, tanto do que a sociedade demanda, tanto das condições do próprio governo”, disse o presidente da câmara.
Apesar de sua pesquisa apontar que maior parte dos seus seguidores preferem o valor maior, Maia afirma que sua posição é pessoal é aprovar a medida provisória enviada pelo governo, que estabelece a prorrogação do auxílio emergencial por mais quatro meses no valor de R$ 300.
“A gente sabe que as condições para manutenção do valor de R$ 600 não são simples, mas cabe ao governo trabalhar sua base, como o próprio ministro Paulo Guedes diz que agora tem uma muita tranquilidade porque tem uma base coesa e acredito que tenha, então certamente o governo terá todas as condições. Vou deixar claro que também é minha posição, de aprovar medida provisória do valor da MP que foi editada pelo Presidente da República”, declarou Maia.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por quatro meses no valor de R$ 300. A extensão do auxílio já foi oficializada por meio de medida provisória e agora terá que ser aprovada por deputados e senadores no Congresso Nacional.
“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse Bolsonaro.
Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados.
O presidente Jair Bolsonaro já havia informado sobre a redução do valor do benefício e argumenta que, se o valo pode parecer pouco para os brasileiros afetados pela pandemia, “é muito para quem paga, no caso, o Brasil”.
De acordo com cálculos feitos pela equipe econômica, o custo mensal do benefício foi de R$ 50 bilhões por mês durante a primeira fase do programa.