Mais uma vez o governo federal deve aplicar a estratégia de enviar SMS para cobrar beneficiários que receberam o auxílio emergencial indevidamente. A ideia é que este grupo devolva o dinheiro.
Ao todo 2,38 milhões de pessoas devem receber o SMS. O envio será realizado e dois lotes. O governo federal não infirmou qual o valor foi pago indevidamente e nem quanto espera receber de volta.
O problema é que a estratégia já foi usada em dezembro e os resultados não foram totalmente positivos. Ao menos, pode-se dizer que ficaram aquém do esperado. Veja números abaixo:
Nem todas as bases de dados disponíveis pelo governo puderam barrar as possíveis fraudes. “No processo de verificação de elegibilidade e concessão dos benefícios são utilizadas cerca de 16 bases de dados de registros administrativos do Governo Federal, e ainda, outras bases de dados, disponibilizadas por órgãos de Controle Interno e Externo da Administração Pública”, diz o texto obtido pelo G1.
Veja o calendário de pagamento do auxílio emergencial para este ano.
Mesmo com os números acima, num ofício o governo afirmou que o reenvio de SMS’s acontecerá “tendo em vista o sucesso da estratégia”.
O ofício também menciona que dessa vez também deve encaminhar mensagens para pessoas que foram identificadas depois.
De acordo com o ministério da Cidadania, em nota ao G1, o índice de possíveis fraudes do auxílio emergencial em 2020 foi de 0,44%. O benefício neste ano “reforçou como pilares a proteção social e econômica aos mais vulneráveis e o compromisso com a responsabilidade fiscal”, destacou a nota.
Um grupo bastante incomum recebeu mensagem para devolver o dinheiro do Auxílio Emergencial: presos no regime fechado, revelou o G1.
De acordo com site, o envio de mensagens de textos do governo para devolver o auxílio emergencial chegou para os seguintes grupos:
Basta o cidadão acessar o site do Ministério da Cidadania (clicando aqui) e inserir o CPF e data de nascimento do beneficiário. Outros dados podem ser solicitados.
Depois de confirmar os dados, será necessário emitir uma Guia de Recolhimento da União (GRU). O pagamento deve ser feito no Banco do Brasil, seja pela internet, caixas eletrônicos ou atendimento presencial.