Nesta segunda-feira (08), Paulo Guedes, ministro da Economia, confirmou que a nova rodada do auxílio emergencial terá diferentes faixas de pagamento, que ficarão entre R$ 175 e R$ 375. O ministro explicou que o valor varia de acordo com a composição das famílias beneficiadas. O valor médio da nova rodada será de R$ 250.
Semana passada, o Senado Federal aprovou a PEC Emergencial que abre espaço para o retorno do programa. O texto ainda será analisado pela Câmara dos Deputados e a expectativa é de que, se for feito acordo, o projeto seja aprovado na próxima quarta-feira (10).
“Esse é um valor médio [R$ 250], porque, se for uma família monoparental, dirigida por uma mulher, aí já é R$ 375. Se tiver um homem sozinho, já é R$ 175. Se for o casal, os dois, ai já são R$ 250. Isso é o Ministério da Cidadania, nós só fornecemos os parâmetros básicos, mas a decisão da amplitude é com o Ministério da Cidadania”, explicou Paulo Guedes durante entrevista no Palácio do Planalto.
Guedes também afirmou que a pobreza e miséria diminuirá no país ao colocar “dinheiro onde está o mais pobre e não nos intermediários”. “Se nós quisermos reduzir a pobreza e a miséria no Brasil, você tem que dar o dinheiro direto para os mais desfavorecidos, para os mais pobres que é o que a gente fez, que é a filosofia lá atrás do bolsa escola, bolsa família. Agora, o auxílio emergencial acabou seguindo também uma linha semelhante que é botar o dinheiro onde está o mais pobre e não nos intermediários”, explicou.
A PEC Emergencial que viabiliza o retorno do auxílio serve para viabilizar o programa e criar forma de deixar as contas públicas estabilizadas. Ou seja, a PEC não detalha duração, condições ou valores da nova rodada. Os detalhes serão definidos em Medida Provisória.