A Caixa Econômica Federal libera nesta quinta-feira, 28 de janeiro, as parcelas do auxílio emergencial para mais 196 mil beneficiários. Isso representará, aos cofres públicos, um gasto de R$ 248,6 milhões.
Esses novos beneficiários se dividem em dois grupos. O primeiro tem 191 mil pessoas e é formado por quem fez contestação entre 7 e 16 de novembro e 13 a 31 de dezembro de 2020. E o segundo grupo tem 5 mil pessoas e engloba quem teve pagamento reavaliado em janeiro, após atualizações nos dados do governo.
Esses beneficiários terão direito a todas parcelas de uma só vez. O dinheiro fica disponível nesta quinta-feira tanto para transferências e pagamentos quanto para o saque em espécie. A situação do cadastro de cada beneficiário pode ser observada no site oficial do programa.
Dos 196 mil beneficiários, 8,3 mil irão receber a segunda, terceira, quarta e quinta parcelas. Outros 40,9 mil receberão três parcelas. Outros 68,1 mil receberão a quarta e quinta parcelas de R$ 600. E 78,3 mil receberão apenas a quinta parcela de R$ 600.
Entre o restante dos beneficiários, o pagamento foi finalizado no dia 29 de dezembro e os saques terminaram de ser liberados nesta quarta-feira (27). Veja abaixo o cronograma completo que chegou ao fim.
O senador com um dos principais projetos para o retorno dos pagamentos do auxílio emergencial para este ano de 2021, Alessandro Vieira (Cidadania-SE), voltou a defender que o assunto de pagamento do benefício neste ano deverá entrar em pauta no Congresso urgentemente.
Na última segunda-feira, 25, Vieira disse que é necessário garantir “algum tipo de socorro” para os brasileiros que estão sem renda, e que o benefício é uma iniciativa necessária em meio ao aumento de casos da doença no país.
De acordo com Vieira, o Congresso Nacional precisa colocar em pautar o retorno do auxílio emergencial já no dia 1º de fevereiro, quando os deputados voltarão do recesso na Casa. Muitos são os projetos que solicitam o retorno do auxílio emergencial, sendo um do deputado do Cidadania.
“O fato é que, por conta da inércia do governo federal, simplesmente não teremos um programa nacional de vacinação em execução antes de março. É preciso fazer essa ponte para manter o mínimo de estabilidade social até lá”, disse o senador.
O auxílio emergencial, aprovado em março no Congresso, foi pago inicialmente por 3 meses com o valor de R$600 aos chamados vulneráveis. Após isso, o benefício foi estendido por mais 2 meses, com o mesmo valor. Por fim, em setembro, o benefício foi estendido em mais 4 parcelas até dezembro de 2020.
O Governo Federal chegou e estipular a criação de um novo programa de renda permanente, com valores maiores que os pagos pelo Bolsa Família, mas até o momento não foi possível incorporar o tema.