Governadores de 16 estados assinaram uma carta que pede que auxílio emergencial de R$ 600. O documento foi divulgado nesta quarta-feira (24) e foi enviada aos presidentes da Câmara dos Deputados e ao Senado. Os parlamentares também pedem que os mesmos critérios do ano passado sejam mantidos.
“Os Governadores dos Estados abaixo assinados apoiam a iniciativa das 300 organizações que compõem a “Campanha Renda Básica que Queremos” e solicitam a adoção das providências necessárias para garantir segurança de renda à população, associada às medidas de distanciamento social, essenciais para serem adotadas neste momento de intenso aumento de casos e mortes decorrentes da Covid-19”, destacam.
Para se ter uma ideia dos níveis da pandemia no Brasil, na terça-feira (23) o país voltou a bater um recorde negativo – o maior número de mortes confirmadas em 24h devido a Covid-19. Ao todo foram 3 mil mortes.
“Temos o cenário dramático de quase 300 mil vidas perdidas. Diariamente, vemos recorde de mortes, lotação de leitos hospitalares, ameaça de falta de medicamentos e esgotamento das equipes de saúde. O calendário nacional de vacinação e a obtenção de novas doses de imunizantes contra a Covid-19 estão mais lentas do que as respostas que precisamos para reverter esse quadro”, continuou a carta que defende o auxílio de R$ 600.
Um auxílio de R$ 600 já foi descartado pelo governo, pelo menos é o que deixa claro a Medida Provisória estabelecida neste ano. De acordo com o texto, o auxílio deve ser pago em valores que devem variar de R$ 150 a R$ 375, de acordo com as características da família.
O novo ministro da Cidadania, João Roma, chegou até a admitir que o valor é “muito distante do ideal”, mas se justificou alegando limitações orçamentárias para pagar um valor maior aos brasileiros em situação de vulnerabilidade social.