Recentemente, o governo anunciou que prorrogaria o auxílio emergencial. Entretanto, em vez de parcelas de R$ 600, pagaria parcelas de R$ 300. Foi anunciada a prorrogação de mais quatro parcelas de R$ 300, pagas entre setembro e dezembro.
Estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) pesquisou o preço médio da cesta básica em capitais brasileiras. Entre as capitais pesquisadas, o valor mais alto foi encontrado em São Paulo, de R$ 539,95. E o valor mais barato foi encontrado em Aracaju, de R$ 398,47. Ou seja, o auxílio emergencial de R$ 300 não seria capaz de pagar pela cesta básica nem em Aracaju.
Itens básicos da alimentação dos brasileiros, como arroz, feijão, leite e carne, começaram a ser reajustados em ritmo acelerado desde o fim de julho. Com isso, desde essa época, o valor da cesta básica também está em disparada. Produtores culpam a alta do dólar e de compras maiores da China.
Já donos de supermercados culpam especulação por parte dos produtores. De acordo com os donos de supermercados, os produtores estão aproveitando o recebimento do auxílio emergencial entre a população mais pobre para aumentar a margem de lucro. Ainda assim, os supermercadistas alegam que não há justificativa para o aumento médio de 20% no preço do arroz em apenas um mês. Supermercados afirmam que não há perspectiva de melhora nesse cenário a curto prazo.