Os valores da nova rodada do auxílio emergencial estão trazendo várias discussões no Congresso Nacional. Alguns parlamentares pressionam o governo para aumentar as quantias de R$ 150, R$ 250 e R$ 375, para parcelas com um valor fixo de R$ 600, conforme distribuído na primeira rodada de 2020.
O presidente Jair Bolsonaro assinou, na última quinta-feira1(18), o texto que estabelece a retomada de pagamentos do auxílio emergencial. Desde que a medida foi encaminhada para análise no Congresso, surgiram várias propostas que visam aumentar o valor das parcelas do benefício. Dentre as emendas elaboradas, estão as de Elias Vaz (PSB-GO), José Guimarães (PT-CE) e José Neto (Podemos-GO).
A medida defendida por Neto, por exemplo, sugere a adesão equivalente ao valor distribuído no ano passado, R$ 600. Além disso, o texto aponta que o auxílio emergencial deveria ser pago até o fim da pandemia da Covid-19. Ele ainda criticou os atuais valores, visto que os mesmos, não conferem ao aumento da inflação no país.
“O auxílio emergencial é o meio que a continuidade dos pagamentos vai favorecer as medidas de lockdown necessárias neste momento para evitar mais mortes em decorrência da covid-19”, defendeu.
Os esforços do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Palácio do Planalto são para que a MP não seja votada no Congresso. Diante disso, caso a medida seja enviada para votação, pode ser alterada de acordo com as propostas já divulgadas, pela parte de alguns parlamentares.
Contudo, a MP tem 120 dias para ser levada em votação, ou seja, como a vigência do novo auxílio é de quatro meses (120 dias), as parcelas poderão ser pagas segundo as condições estabelecidas na medida. Assim, ao findar a validade do auxílio, a proposta também seria ultrapassada.