No fim do ano passado, o auxílio emergencial alcançou menos domicílios, mesmo ainda estando em vigor em todo o país. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19, divulgada em dezembro de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o auxílio emergencial chegou a 29 milhões de lares brasileiros em outubro, ou 42,2% do total.
O índice manteve o mesmo patamar, mesmo com os novos critérios de elegibilidade para a extensão do Auxílio Emergencial.
De acordo com o Governo Federal, as regiões Norte e Nordeste seguiram como as de maiores percentuais de residências recebendo o benefício: 58,4% e 56,9%, respectivamente. Os 16 estados seguem liderando a lista de Unidades da Federação com maiores percentuais de domicílios beneficiados, todos acima dos 45%. Os cinco primeiros foram Amapá (68,6%), Pará (62,2%), Maranhão (61,4%), Alagoas (60,3%) e Acre (59,6%).
Em agosto, o auxílio emergencial saiu de R$600 para R$300 (valor pago já no mês de setembro). Na pesquisa, os auxílios pesquisados incluem tanto o auxílio emergencial, como, também, a complementação do governo pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. Isso explica, assim, a incidência de recebimento de benefício entre domicílios com renda mais elevada.
O auxílio emergencial foi liberado para mais 196 mil beneficiários em 2021. A liberação foi dada por meio do Ministério da Cidadania. De acordo com informações da pasta, a liberação ocorreu para quem entrou com pedido de contestação em novembro e dezembro. Segundo dados oficiais, com isso o Governo vai gastar 248,6 milhões a mais com o benefício neste ano.
De acordo com informações do Governo, terão direito a uma ou mais parcelas os trabalhadores que fizeram a contestação no período de 7 a 16 de novembro e de 13 a 31 de dezembro de 2020. Além disso, terão direito ao pagamento reavaliado agora em janeiro, decorrente de atualizações de dados governamentais.