Nesta quarta-feira, 20 de janeiro, a Caixa Econômica Federal vai liberar um novo lote do auxílio emergencial de R$300 ou R$600, a depender de quando o beneficiário começou a receber o benefício. Os pagamentos, segundo informações do banco, vão continuar até 27 de janeiro.
Até o momento, a Caixa já liberou o benefício aos nascidos de janeiro a junho. Nesta quarta (20), poderão receber os nascidos no mês de setembro. Desta forma, será concluído mais um lote de pagamentos do benefício, restando somente a liberação aos nascidos em outubro, novembro e dezembro.
O calendário vai dar acesso aos brasileiros aprovados que aguardam sacar o dinheiro em espécie dos Ciclos 5 e 6, ou a 8ª e 9ª parcela, respectivamente.
De acordo com a Caixa, foi criado um calendário específico para os trabalhadores que já receberam o benefício por meio da conta, mas que ainda seguem aguardando receber o seu valor em dinheiro.
Já consta no Senado Federal um projeto que defende a prorrogação do auxílio emergencial. O Projeto de Lei 5495/20 é de autoria dos senadores Senadores Alessandro Vieira (Cidadania/SE) e Esperidião Amin (PP/SC), parlamentares que defendem prorrogar o estado de calamidade pública e os pagamentos do auxílio emergencial até o dia 31 de março de 2021.
“O governo vai ter que dar uma solução, seja qual for o nome do projeto, se auxílio emergencial renda básica, ou algum outro. Acredito tanto quanto o ministro [da Economia] Paulo Guedes que teremos um crescimento em ‘V’, que será muito boa, mas não é instantânea. Por isso, tudo o que investimos até aqui na paz social, na garantia do poder de compra da população mais carente, especialmente depois que descobrimos o número de ‘invisíveis’ [profissionais autônomos], é imperioso que se prolongue o decreto presidencial e o período de calamidade”, disse Amin, que assina o projeto em conjunto com o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que uma nova prorrogação do auxílio emergencial não é meta do Governo Federal. No entanto, ainda em 2020, ele declarou que caso ocorresse uma segunda onda da pandemia, não teria como fugir de uma eventual prorrogação.
Vale destacar que acontece, neste início de 2021, uma grande piora nos casos da pandemia. No último trimestre, por exemplo, houve uma explosão de casos da doença, fenômeno que já se arrasta para 2021, o que justificaria uma nova rodada de pagamentos do benefício.
Além disso, o atraso na liberação da vacina surge como pressão por parte do Congresso para que o auxílio emergencial seja porrorogado.