Mais um grupo de trabalhadores ganhou nesta segunda-feira (18) o direito de sacar a 6ª parcela do Auxílio Emergencial. Desta vez é a hora daqueles que nasceram no mês de outubro. De acordo com as informações da Caixa Econômica Federal, o dinheiro em espécie está na conta dessas pessoas desde as primeiras horas desta manhã.
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Segundo o calendário do programa, os informais que fazem parte deste grupo específico receberam o dinheiro da 6ª parcela do benefício ainda no último dia 1 de outubro. Acontece, no entanto, que naquele primeiro momento a quantia só podia ser movimentada através de meios digitais. Além disso, as opções eram limitadas.
De acordo com a Caixa, naquele primeiro momento eles tinham que usar o app do Caixa Tem ou mesmo o sistema Internet Banking para conseguir mexer no dinheiro em questão. Dava apenas para pagar algumas contas e realizar algumas compras online e presenciais nos estabelecimentos que aceitam esse tipo de repasse.
A partir de agora, os informais de agosto passam a ganhar mais uma opção de movimentação. Eles podem ir até a boca do caixa e sacar o dinheiro da 6ª parcela. Então, quem quiser retirar a quantia para realizar qualquer outro tipo de operação vai poder fazer isso. Pelo menos é o que dizem as regras do Auxílio Emergencial.
Vale lembrar que esse grupo de informais que nasceram em outubro inclui os beneficiários do programa que se inscreveram no projeto pelo site ou aplicativo ainda no ano passado. Aqui também se inclui aquelas pessoas que entraram no benefício através do sistema do Cadúnico mas que não recebem o Bolsa Família.
O Governo Federal começou os pagamentos do Auxílio Emergencial ainda no ano passado. Na ocasião eles chegaram a pagar parcelas que podiam atingir R$ 1200. De acordo com o próprio Ministério da Cidadania, cerca de 70 milhões receberam.
Depois de um hiato de três meses sem nenhum pagamento este ano, eles decidiram retomar os repasses no último mês de abril. Só que agora o programa está nitidamente menor. Ele está chegando na casa de 35 milhões de brasileiros e a maior parcela é de R$ 375.
Como argumento, o Governo Federal alega que não pode seguir fazendo repasses muito altos. Isso porque, ainda de acordo com eles, o país não está mais sob a batuta do período de calamidade pública e nem do Orçamento de Guerra.
De acordo com uma conta do Ministro da Cidadania, João Roma, caso o Auxílio Emergencial deixe de existir agora, então algo em torno de 25 milhões de pessoas que hoje recebem alguma ajuda do Governo ficarão sem nada a partir de novembro.
É por isso que ele está defendendo publicamente a prorrogação do benefício. Só que o fato é que ele e a ala que defende essa ideia estão sofrendo pressão dentro do próprio Governo Federal. Pelo menos é o que se sabe até aqui.
Particularmente o Ministério da Economia vem sendo contra essa prorrogação. Em várias entrevistas, membros da pasta estão dizendo que é preciso se preocupar com a situação das contas públicas neste momento.