A Caixa Econômica Federal conseguiu reduzir sensivelmente as filas para o recebimento do Auxílio Emergencial. Quem disse isso foi o próprio Presidente do banco, Pedro Guimarães, durante uma live no YouTube nesta quinta-feira (6). Ele tirou dúvidas sobre os pagamentos do benefício.
De acordo com Guimarães, a comparação é com as filas que foram registradas durante os pagamentos do Auxílio no ano passado. Na ocasião, o Governo Federal pagou o benefício entre os meses de abril e dezembro. Em 2020, o Brasil registrou de fato muita filas nas portas das agências.
Não há, no entanto, nenhuma pesquisa ou projeção oficial que comprove a fala do Presidente do banco. Aliás, nem o próprio Pedro Guimarães apresentou nenhum dado concreto para embasar essa informação. Isso leva a crer portanto que o Presidente da Caixa está fazendo uma suposição a partir das notícias que estão chegando para ele.
De acordo com jornais locais, os pagamentos do novo Auxílio Emergencial registraram filas em várias cidades do país. Em alguns casos como em Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, essas filas costumavam dobrar quarteirões. Pessoas chegaram a dormir na fila.
Seja como for, o fato é que a Caixa segue pedindo para que as pessoas evitem ir para as agências da Caixa. Isso não quer dizer que essas pessoas não possam ir até estes pontos físicos, mas quer dizer que elas precisam ir apenas quando for algo realmente necessário.
Ainda de acordo com o Presidente da Caixa, as filas diminuíram muito em função do uso do aplicativo Caixa Tem. É verdade que as pessoas movimentavam esse app no ano passado, mas agora o Presidente está dizendo que mais pessoas estão escolhendo fazer a movimentação do dinheiro por ele.
De acordo com Guimarães, isso é importante porque, além de tudo, facilita a vida dos atendentes, que precisam conversar todos os dias com centenas de pessoas. De acordo com fontes da própria Caixa Econômica, cerca de 70% dos beneficiários do Auxílio Emergencial movimentam o dinheiro do benefício pelo aplicativo.
No entanto, o dado também revela que a outra parcela dos beneficiários ainda não consegue fazer isso. Nesses casos essas pessoas não têm outra solução. Ela precisam ir ao banco para conseguir sacar o dinheiro. Assim, elas precisam ficar de olho no calendário de liberação dos saques para não ir na data errada.
Essa questão das filas nos bancos costuma levantar discussões em qualquer época, mas agora a pauta está muito mais na moda. Acontece que o país ainda está passando pela pandemia do novo coronavírus. E analistas dizem que este é o pior momento desde que a doença chegou em solo nacional.
De acordo com dados das secretarias estaduais de saúde, o Brasil acabou de ultrapassar a marca das 414 mil mortes, O país é portanto um dos mais atingidos pela doença em todo o mundo. Por isso, há uma preocupação com qualquer tipo de aglomeração.
Se não houver outro jeito e o beneficiário tiver que ir ao banco, os especialistas em saúde recomendam fortemente o uso de máscaras e álcool em gel. Além disso, é importante também tentar manter ao máximo o distanciamento de outras pessoas não só na fila do banco como em todo o trajeto da casa para a agência e da agência para casa.