O Governo Federal libera uma nova parcela do auxílio emergencial para um grupo específico. O Ministério da Cidadania recebeu R$ 2,8 bilhões para viabilizar os novos pagamentos do benefício neste ano de 2022 com o objetivo de atender 1,283 milhão de famílias.
Veja também: Auxílio Emergencial: PF realizou mais de 70 prisões relacionadas ao programa
O presidente Jair Bolsonaro havia vetado o público masculino de receber as parcelas dobradas de R$ 1.200, limitando-o as cotas simples concedidas ao público geral na época, de apenas R$ 600.
No entanto, devido a quebra do veto por parte do Congresso Nacional em junho do ano passado, novos pagamentos foram aprovados de forma retroativa. Vale ressaltar que o novo lote considera apenas as primeiras cinco parcelas do programa pagas em 2020.
Desta forma, é possível que os homens de direito tenham acesso a até R$ 3 mil. Isso porque, o pai solteiro que recebeu as parcelas de R$ 600 em 2020 deveria ter recebido as parcelas de R$ 1.200. Somando a diferença nas parcelas, o valor total fica em R$ 3.000.
Conforme a Caixa Econômica Federal, no dia 13 de janeiro foi liberado primeiro lote retroativo, cerca de 823 mil pais solteiros tiveram acesso a parcela única retroativa. Lembrando que é necessário não possuir companheira(o) ou cônjuge, ter ao menos um filho menor e ter recebido as parcelas básicas em 2020.
Para verificar se tem direito ao novo benefício do Auxílio Emergencial, o interessado deve acessar o site da Dataprev em parceria com o Governo Federal e realizar a consulta. Veja os passos a seguir:
Já são quase 100 dias sem o auxílio emergencial, tradicional benefício pago desde o início da pandemia do Covid-19. Após o Governo encerrar oficialmente o benefício, milhares de pessoas fazem pressão para que o Governo Federal retome os pagamentos.
De acordo com informações do Ministro da Cidadania, João Roma, o auxílio emergencial não tem perspectiva de voltar, pelo menos neste primeiro momento. Em suas redes sociais, o chefe da pasta revelou que não dá para comparar a nova versão do Bolsa Família com o antigo Auxílio Emergencial. De acordo com ele, o projeto que chegou ao fim no final de outubro não deve mais fazer parte do calendário de benefícios sociais do Governo este ano.
“Não dá pra comparar o Auxilio Brasil com o Emergencial. O Auxílio de 2020 não era permanente e cobria também autônomos num momento que estados e municípios decretaram lockdown. Foi um reparo emergencial”, disse o Ministro em sua conta oficial do Twitter”, disse antes de completar:
“O Auxílio Brasil dobrou o valor e incrementou o número de beneficiários de um programa continuado de transferência de renda. Essa foi a determinação do Presidente Jair Bolsonaro. O resto é distorção da realidade”, completou o Ministro no mesmo momento. Ele não explicou, no entanto, qual seria essa “distorção da realidade” a que ele estava se referindo.