Nesta semana, o presidente da república, Jair Bolsonaro, se pronunciou acerca da possibilidade de aumentar o valor do auxílio emergencial. Questionado sobre a ampliação das mensalidades, o chefe do Executivo informou que não há recursos para manter o benefício como em 2020.
O programa tem beneficiado milhares de cidadãos brasileiros desde o ano passado. Criado para amparar a população em situação de vulnerabilidade social diante a pandemia da Covid-19, o auxílio emergencial passou por reajustes que reduziram o valor de sua mensalidade em mais de 50%.
Este ano, o benefício também passou a ser distribuído a partir do mês de abril, no entanto, foi retificado em várias vertentes, inclusive no valor de suas mensalidades, passando de R$ 1.200 para R$ 375, no pagamento máximo.
Atualmente, a Caixa Econômica Federal está repassando o benefício da quinta parcela aos segurados do programa, que recebem um valor variado conforme a composição familiar. Sendo:
Devido aos cortes previstos este ano para o projeto, os cidadãos começaram a pressionar o presidente a considerar, no mínimo, o valor menor distribuído em 2020, R$ 600. Mas, no mesmo instante Bolsonaro afirmou não haver possibilidade de manter essa quantia.
“Quando a parcela era de R$ 600 por mês, nós nos endividamos na ordem de R$ 50 bilhões. É impossível continuar com essa política. Não basta a Casa da Moeda imprimir papel, precisamos que o campo produza e a cidade também”, esclareceu o presidente da república em entrevista ao Canal Rural.
Ainda segundo Bolsonaro, o pagamento do auxílio emergencial foi o responsável por elevar a inflação. O gestor do país reafirma que neste momento não seria benéfico e nem vantajoso implementar um novo valor no programa.
Para ele, a solução para amenizar a situação de miséria atual, é o retorno presencial das atividades. “Sem trabalho e sem renda morrerão de fome. O trabalho ajuda a prevenir as consequências mais nefastas da pandemia. Ter o corpo são é a melhor maneira de se imunizar contra tudo que está aí”, ressaltou.