Nesta segunda-feira, 22 de junho, o presidente Jair Bolsonaro se mostrou contrário mais uma vez às novas parcelas do auxílio emergencial por R$ 600. O presidente alega que o governo “não suportará” pagar R$ 600 à parcela de trabalhadores mais vulneráveis do Brasil.
O presidente já falou anteriormente que o auxílio deve ser prorrogado para uma quarta e quinta parcela e relembrou, nesta segunda-feira, que o ministro da Economia Paulo Guedes decidiu pagar mais duas parcelas, além das três inicialmente garantidas, mas o valor ainda não foi acertado. “A União não aguenta outro com esse mesmo montante”, disse Bolsonaro, se referindo ao valor de R$ 600 por parcela. A declaração do presidente foi cada ao canal Agro+, da Band TV.
De acordo com ele, será negociado um valor mais baixo para cada parcela. O presidente da Câmara Rodrigo Maia, entretanto, já falou publicamente algumas vezes que defende as novas parcelas por R$ 600 e que a maioria dos deputados defende a mesma posição.
Apesar do número crescente de casos de contaminação e morte por Covid-19, Bolsonaro afirmou que a maneira mais rápida de diminuir a “dependência” do auxílio é reabrir o comércio. O presidente afirma que as medidas de isolamento social, adotadas em todo o mundo, são “um exagero”. “Vida e emprego, uma coisa está completamente atrelada à outra”, afirmou.