Nesta quinta-feira, 11 de novembro, os beneficiários que nasceram em julho poderão sacar a quantia da sétima parcela. Até o momento, estes beneficiários apenas poderiam pagar contas no aplicativo Caixa Tem a partir do cartão de débito digital.
Dessa maneira, com um novo calendário, também dividido pelo mês de nascimento, os participantes do programa terão o benefício em mãos. Esta medida é importante para aqueles que possuem mais dificuldades no momento de realizar pagamentos de forma digital ou que necessitam da quantia de forma física.
Contudo, é importante lembrar que o Auxílio Emergencial se encerrou com esta sétima e última parcela. Portanto, depois destas movimentações, diversos beneficiários deixarão de contar com o suporte governamental.
Para sacar os valores da sétima parcela, os beneficiários do público geral, ou seja, que não fazem parte do Bolsa Família, devem aguardar as seguintes datas:
O calendários de saques em dinheiro e transferências apenas ocorre em dias úteis em razão da abertura de agências bancárias. Desse modo, feriados, como o dia 02 de novembro (finados) não contou com nenhuma liberação nova já no início do calendário.
Além disso, a próxima segunda-feira, dia 15 de novembro (proclamação da república no Brasil) também não terá nova liberação, levando em consideração o feriado.
Por fim, também os fins de semana não possuem nenhuma nova movimentação, diferente de como funcionava o calendário de depósitos.
Para sacar o Auxílio Emergencial, o beneficiário deverá se dirigir a uma das agências da Caixa Econômica Federal ou a uma Casa Lotérica. Além disso, é necessário gerar um código no aplicativo Caixa Tem. Com o código em mãos, o beneficiário deverá digitá-lo no caixa eletrônico ou informá-lo ao atendente da Casa Lotérica.
Então, para sacara no caixa eletrônico basta:
Para prosseguir com o saque o beneficiário deverá ter o código, portanto, para gerá-lo deve:
É importante lembrar, ainda, que este código possui a validade de apenas 60 minutos. Portanto, é recomendável estar próximo ao local de saque. Caso este prazo acabe, será necessário gerar um novo código.
Por fim, o beneficiário não deve compartilhar o código com ninguém que não seja o atendente da Casa Lotérica, para fins de segurança.
O Auxílio Emergencial foi um programa social com o objetivo de auxiliar os brasileiros neste contexto de pandemia da Covid-19. Com a proliferação do vírus, uma das medidas de proteção mais importantes é o distanciamento social. No entanto, com a necessidade de trabalhar para se sustentar muitos teriam dificuldade de cumprir esta orientação.
Por esse motivo, com um apoio financeiro seria possível garantir ou, ao menos, dar uma ajuda a mais na sobrevivência daqueles que mais encontram dificuldades.
Dentre os critérios de participação, o Governo Federal estabeleceu alguns limites de renda e de empregabilidade. Desse modo, apenas pessoas com renda menor que meio salário mínimo por pessoa ou três salários mínimos de renda total poderiam entrar no programa.
Além disso, não se admitiu aqueles com carteira de trabalho assinada, além de estagiários e outros bolsistas. Assim, é possível perceber que o auxílio apenas se destinou àqueles que sentiriam mais a crise econômica e sanitária. De acordo com o Governo Federal, em 2021, este público chegou a cerca de 39 milhões de pessoas.
Nesse sentido, os beneficiários do Bolsa Família também puderam participar, contudo, estes continuarão recebem um apoio do governo, pelo Auxílio Brasil. Isto é, por volta de 17 milhões de brasileiros ainda terão algum tipo de ajuda. Isso significa, então, que, aproximadamente, 22 milhões de pessoas que recebiam o Auxílio Emergencial não terão mais qualquer suporte governamental.
Com a pandemia da Covid-19, diversos estados e municípios criaram novos programas de assistência para que sua população se resguardasse. Ademais, a maioria destes exclui todos os participantes do Auxílio Emergencial, por esse motivo, foi possível chegar a ainda mais brasileiros que o Governo Federal não conseguiu ajudar.
Assim, caso o beneficiário do Auxílio Emergencial, que agora chega ao fim, ainda necessite de assistência, poderá procurar seu governo municipal ou estadual. Geralmente, muitos destes programas se destinam aos vulneráveis, ou seja, pessoas que se encontram na linha de pobreza e extrema pobreza.
Em conjunto, muitos focam na aquisição de produtos específicos como o gás de cozinha, por exemplo, já que este sofreu uma grande alta no mercado. Outra alternativa é o pagamento de uma cesta básica, ou a concessão de um cartão para a compra de itens de alimentação e de limpeza.
Por fim, muitos ainda se destinam a áreas de economia que mais se viram afetadas com a pandemia, como estabelecimentos de entretenimento, profissionais da cultura e atletas.