Desde segunda-feira, 18 de outubro, os beneficiários do Auxílio Emergencial que recebiam Bolsa Família já começaram a receber a sétima parcela. Agora, é a vez daqueles que se inscreveram pelo Cadastro Único ou pelo aplicativo Caixa Tem, ou seja, o chamado público geral.
Estes, por sua vez, recebem o benefício a partir do mês em que nasceram. Portanto, começam a ter acesso à quantia aqueles que nasceram em janeiro. Em conjunto, os beneficiários do Bolsa Família que possuem NIS (número de identificação social) com final 3 também recebem a parcela.
Esta será a última rodada do programa assistencial que se propôs a dar um suporte financeiro aos brasileiros neste contexto de pandemia da Covid-19. Assim, a partir de novembro, não haverá mais Auxílio Emergencial.
Nesta semana, o calendário de pagamentos da sétima parcela se dará da seguinte forma:
Assim os pagamentos seguirão até o final do mês, quando todos os beneficiários já terão acesso aos valores. Além disso, é importante lembrar que por agora, os participantes do público geral apenas contam com o depósito na Poupança Social Digital. Desse modo, é possível realizar o pagamento de contas e boleto pelo cartão de débito digital do aplicativo.
Em seguida, o Governo Federal irá liberar um novo calendário para a possibilidade de saques em dinheiro e transferências. Contudo, alguns beneficiários já encontraram uma maneira de retirar esse valor sem aguardar as novas datas.
O calendário de saques e transferências se iniciará no dia 1º de outubro com os que nasceram em janeiro. Desse modo, seguirá se dividindo pelos meses de aniversário dos participantes, acabando no dia 19 do mesmo mês para quem nasceu em dezembro.
Nessas datas, então, será possível sacar ou transferir os valores pela Caixa. No entanto, muitos já utilizam outras maneiras para transferir seu benefício e utilizá-lo.
Para fazer isso, o beneficiário deve ter uma conta em um banco digital ou em algum tipo de fintech, ou seja, um serviço financeiro digital. Assim, é possível emitir um boleto na plataforma, com o valor desejado. Este boleto, então, irá destinar o valor para a conta que criou o documento.
Portanto, quando se utiliza o aplicativo Caixa Tem para pagar o boleto, a quantia do Auxílio Emergencial irá para a conta. Isto é, a movimentação funciona como um tipo de transferência.
O passo-a-passo irá depender do banco digital ou fintech escolhido, contudo, bastará procurar pela opção “Gerar boleto” e seguir as orientações. Com a guia emitida, é só pagá-la com a Poupança Social Digital.
Além disso, o beneficiário não precisa se preocupar, pois trata-se de uma medida legal e autorizada.
Aqueles que não precisam de transferir ou sacar o valor podem preferir apenas pagar suas contas por meio do aplicativo em que recebem o Auxílio Emergencial. Assim, a plataforma permite o pagamento de contas de luz, água, dentre outras. Além disso, também é possível fazer compras pelo QR Code (um tipo de código de barras) da loja.
Para pagar um boleto, o usuário deverá seguir os seguintes passos:
Atualmente, o Governo Federal vem trabalhando para o lançamento do Auxílio Brasil. Isto é, programa de distribuição de renda que irá substituir o Bolsa Família. Dessa forma, tudo indica que esta sétima parcela, de fato, será a última rodada do Auxílio Emergencial.
Depois de diversas extensões depois de sua criação em 2020, o programa se encaminha para seu fim. Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, é possível verificar que os números de casos e fatalidades pela doença diminuem. Assim, as atividades econômicas e sociais já estão em processo de regularização. Portanto, um programa que nasceu para dar um suporte no momento de emergência, não terá mais esta característica de urgência.
Contudo, há alguns dias, cogitava-se a prorrogação do benefício, mesmo sem emergência sanitária, levando em consideração que o Auxílio Brasil tinha dificuldades para se lançar. Além disso, é preciso lembrar que a pandemia trouxe consequências que irão continuar, mesmo com a baixa de casos. Por fim, ainda, verifica-se um contexto de desemprego e fome no Brasil em níveis alarmantes. Logo, a necessidade de programas sociais são ainda maiores.
Caso o Auxílio Brasil tenha sucesso em seu lançamento, então, os beneficiários do Auxílio Emergencial não terão mais parcelas para receber.