O governo segue estudando a possibilidade de manter o auxílio emergencial, atualmente em R$ 600, até dezembro deste ano. Nos estudos feitos pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, há mais uma variável que está sendo levada em consideração, que é a redução do público beneficiado pelo auxílio.
Uma fonte da equipe econômica afirma que a possibilidade de alteração está em discussão, já que o público que tem acesso ao benefício é amplo. Mais de 66 milhões de brasileiros receberam o recurso, e o volume gasto com o benefício já ultrapassa de R$ 160 bilhões.
O auxílio emergencial, criado pelo governo em abril deste ano, é destinado a trabalhadores informais de qualquer tipo, desempregados, MEIs (microempreendedores individuais) e contribuintes individuais da Previdência.
Além dos beneficiários, o governo trabalha na questão do valor das possíveis próximas parcelas. De acordo com um auxiliar do ministro Paulo Guedes é “pouco provável” que a definição aconteça ainda nesta semana.
A primeira prorrogação do auxílio emergencial feita pelo governo, foi anunciada às vésperas de seu vencimento. O governo reconhece que o debate precisa ser feito em linha com o Congresso e queria adiantar o processo para poder ter mais tempo de discutir com os parlamentares a renovação do auxílio emergencial.
Se o valor do auxílio ficar abaixo dos R$ 600, o governo terá que enviar uma nova medida ao Congresso.