O Governo Federal anunciou que pagou de uma só vez o tão aguardado retroativo do Auxílio Emergencial. De acordo com o Ministério da Cidadania, o repasse já está sendo liberado. O dinheiro pode ser movimentado através da conta no Caixa Tem. Pelo menos é o que se sabe até aqui.
Ao contrário do que muita gente ainda pensa, o valor desse retroativo não é fixo. Isso significa dizer portanto que cada pessoa pode ganhar um patamar diferente. Independente disso, o Planalto está pagando tudo de uma vez. Se chegou a imaginar que os indivíduos poderiam receber em duas parcelas. Mas não foi o que aconteceu.
Como dito, esses patamares variam a depender do usuário. Explica-se: acontece que esses pagamentos são para homens solteiros que deveriam ter recebido parcelas de R$ 1,2 mil do Auxílio Emergencial em 2020, mas que ao invés disso, pegaram apenas R$ 600 por mês. Agora, portanto, eles podem pegar essa diferença.
Então o valor do retroativo vai valer de acordo com a quantidade de meses que o cidadão passou recebendo as parcelas de R$ 600. Quem recebeu durante apenas um mês, pode pegar um retroativo de R$ 600 agora. É portanto o que falta para completar o R$ 1,2 mil.
Veja abaixo:
1 mês = R$ 600
2 meses = R$ 1,2 mil
3 meses = R$ 1,8 mil
4 meses = R$ 2,4 mil
5 meses = R$ 3 mil
Como visto, o valor limite do recebimento é de R$ 3 mil. Esse é consequentemente o máximo que um pai solteiro pode receber deste benefício. Vai para aqueles que receberam R$ 600 do Auxílio Emergencial entre os meses de abril e agosto deste ano, segundo o Ministério da Cidadania.
Existem casos de pais solteiros que receberam menos do que as mães solteiras nos meses seguintes. Entre setembro e dezembro, por exemplo, o Governo Federal pagou R$ 600 para elas e R$ 300 apenas para eles.
Só que este período não entra para essa conta. A decisão do Congresso Nacional derruba o veto presidencial apenas para os primeiros cinco meses de pagamentos. É por isso que o valor máximo que eles irão pagar por pessoa é R$ 3 mil.
Não. De acordo com o próprio Governo Federal, eles conseguiram realizar uma série de análises nas contas das pessoas que receberam o Auxílio Emergencial. E uma das exigências é justamente morar com o filho menor de idade.
Vale lembrar que a ideia de aumentar a cota do benefício é precisamente ajudar na criação dessa criança ou jovem. Se eles não moram juntos, então não haveria motivo para ganhar mais do que o normal no programa.
Depois de tanta polêmica envolvendo essa cota dupla nos últimos anos, o Governo Federal decidiu que o Auxílio Brasil não vai aplicar esse sistema. Segue valendo portanto a ideia de pagar o benefício apenas de acordo com as características de cada um.
No caso do Auxílio Brasil, o repasse acontece de forma escalonada. De acordo com o Ministério da Cidadania, todo mundo vai ganhar pelo menos R$ 400. O que vier acima disso é resultado da soma dos benefícios e não tem nada a ver com o fato de você ser uma mãe ou um pai solteiro.