A nova rodada do auxílio emergencial ajudará milhões de cidadãos brasileiros a se manterem durante a pandemia. A iniciativa para que este novo ciclo acontecesse veio acompanhada de grande pressão política e com a continuidade do cenário pandêmico da Covid-19.
Em relação ao benefício pago em 2020, a nova proposta está cheia de mudanças. A intenção é diminuir a quantidade de beneficiários, com um valor menor e tempo reduzido. Até o momento, o valor do pagamento está estipulado em aproximadamente R$ 250, por quatro meses consecutivos.
A redução de contemplados se dará através de um pente-fino. O governo está cruzando dados de 11 bancos diferentes, tais como CAGED, INSS, MEI, CNIS, para excluir os beneficiários que não correspondem aos novos critérios.
O benefício do ano passado atendeu a 65 milhões de pessoas com parcelas no valor de R$ 600, porém com a adoção de novos requisitos, a prorrogação liberou quantias de R$ 300 por mês que beneficiou 57 milhões de brasileiros.
Para o novo programa de 2021, a previsão do governo é ajudar cerca de 33 milhões de pessoas, além de 14 milhões de cidadãos inscritos no programa de distribuição de renda Bolsa Família. No entanto, com uma soma de 47 milhões de beneficiados, é perceptível uma drástica redução compara ao benefício anterior.
Para a realização dos novos pagamentos, haverá uma peneira para selecionar os cidadãos. No geral, já é possível discernir quais grupos estarão de fora:
A plataforma de análise de dados também alcançará os trabalhadores que declaram o Imposto de Renda, bem como seus dependentes para vetar do novo ciclo.
Ainda, é importante salientar que o governo pretende interromper com o pagamento de duas contas mensais para as mães chefes de família.
A finalidade do governo é liberar o pagamento no valor de R$ 250, com previsão de distribuição nos meses de março, abril, maio e, talvez junho.
O executivo tem estudado medidas para conseguir financiar a nova prorrogação, sem que o Orçamento deste ano seja alterado. O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmam que é preciso respeitar o Orçamento para que o país não entre em uma recessão maior que a atual.