O auxílio emergencial 2021 pode ter um novo valor. Ao menos é o que defende para primeira parcela do benefício o governador do Piauí, Wellington Dias. O parlamentar se reuniu nesta terça-feira (02) com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
“Ficou um vazio (nos pagamentos) de janeiro, fevereiro, para que possa ser estudada uma alternativa, quem sabe ampliando na primeira parcela para a partir daí seguir aquilo que vem sendo negociado com o governo”, afirmou Dias.
Até agora nenhuma medida concreta foi anunciada acerca do auxílio emergencial 2021, porém, pelos bastidores estão sendo negociadas a liberação no Congresso de, pelo menos, quatro parcelas de R $ 250.
Saiba aqui quem deve receber o auxílio, o número de beneficiários caiu para quase metade do que foi pago na primeira rodada em 2020. Entenda também o pente fino que foi realizado: Ao todo 11 bases de dados foram utilizadas no levantamento feito para essa possível nova rodada de pagamento do auxílio emergencial 2021.
O auxílio emergencial depende também da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial. Entre outras alterações, o texto permitirá que o benefício fuja das regras fiscais, como, por exemplo, o teto de gastos.
O governo também defende que é importante conter as dívidas públicas. Veja mais sobre abaixo.
A Secretaria de Política Econômica (SPE), ligada ao Ministério da Economia, divulgou nota nesta terça-feira (02) em que destaca que qualquer pagamento do auxílio deve ter contrapartidas. “A prorrogação do auxílio emergencial, conforme a experiência recente mostrada, deve ser novamente acompanhada de um sinal da responsabilidade fiscal”, diz a nota.
O ministério defende que o controle de custos e contrapartidas é essencial para que o auxílio não gere o aumento de juros, por exemplo.
“Deve-se saliente que a extensão de uma política emergencial, sem a adequação correta no arcabouço de consolidação fiscal, terá efeitos negativos nas condições financeiras do país, promovendo a deterioração dos ativos, elevação do risco e aumento da taxa futura de juros. reduzir o poder de compra das famílias, encarecer o investimento e aumentar o desemprego. O passado nos mostra que o descontrole fiscal prejudica principalmente as famílias mais pobres ”, alerta o texto.