Em 2021, o auxílio emergencial foi liberado em apenas quatro parcelas, sendo pagas nos meses de abril, maio, junho e julho. No entanto, devido a persistência da pandemia do coronavírus e fatores relacionados ao plano de vacinação, levaram o governo a prorrogar o programa por mais três meses.
Com isso, os pagamentos que já estão em andamento, serão disponibilizados até o mês de outubro deste ano. Todavia, com o encerramento já próximo, beneficiários se questionam sobre a possibilidade de uma nova extensão do benefício.
Entretanto, segundo o secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, com a queda no número de contágios e mortes por Covid-19, e a economia se estabilizando, uma nova prorrogação do coronavoucher não faria sentido.
“O auxílio emergencial não é uma escolha política, é uma necessidade que vem de crédito extraordinário para uma imprevisibilidade”, disse Funchal.
Além disso, no atual cenário, o governo federal está localizando suas forças na implementação do novo programa social, o Auxílio Brasil. O projeto só será lançado após o encerramento do auxílio emergencial.
Porém, para que a implementação do Auxílio Brasil aconteça, o governo precisa desembolsar cerca de R$ 50 bilhões, uma quantia superior a concedida ao Bolsa Família atualmente. Diante disso, o ministro da economia, Paulo Guedes, não descarta uma possível nova prorrogação para o auxílio emergencial.
O ministro ressalta a possibilidade o benefício ser mantido diante os contratempos encontrados com a folha orçamentária do Auxílio Brasil. Isso porque, o novo projeto promete a entrada de mais famílias e salários médio de R$ 300.
Contudo, os beneficiários ainda não têm uma resposta consistente acerca dos dois benefícios, como o fim ou prorrogação do auxílio emergencial e a implementação do Auxílio Brasil. Mas em breve, novas atualizações serão divulgadas pela equipe técnica.